Desde a Cúpula de Tashkent da Organização de Cooperação de Shanghai, a Cúpula Informal da APEC, à Cúpulas da ANSA e desde a Rússia, França, Gabão a Cuba, em 2004, líderes chineses mostraram a todo o mundo sua atitude aberta e prática e seu estilo diplomático eficiente. Estas 5 palavras chaves mostram, em certo sentido, alguns focos da diplomacia chinesa no ano passado.
Relações econômicas mais estreitas
As relações sino-japonesas de 2004 se caracterizaram mais por suas relações econômicas do que políticas. Após a visita do ex-presidente chinês, Jiang Zemin, ao Japão em 1998 e a visita do primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi, à China em 2001, os contatos de alto nível entre os dois países caíram num impasse. Os funcionários japoneses de alto nível visitaram várias vezes o Templo Yasukuni, reavivando problemas históricos. Posteriormente, Tóquio concedeu o visto a Li Denghui, um dos líderes do movimento de independência de Taiwan, prejudicando gravemente os interesses do povo chinês.
As relações econômicas sino-japonesas, no entanto, cresceram continuamente. Porém, segundo eruditos, as relações políticas no impasse exerceram negativas influências ao intercâmbio comercial e econômico entre os dois países.
Diplomacia entre potências
Em outono de 2004, Beijing recebeu sucessivamente lideranças mundiais como o presidente francês, Jacques Chirac, o presidente russo, Vladimir Putin, o presidente da Itália, Carlos Azeglio Ciampi, o chanceler alemão Gerhard Schroeder, etc. Segundo a imprensa internacional, a presença de tais lideranças em território chinês demonstra que a China está se tornando um palco para os líderes políticos e financeiros onde mostram suas estratégias mundiais.
Segundo especialistas, no atual cenário internacional, o estreitamento das relações com outros importantes países, sobretudo a coordenação e cooperação com os países de amizade tradicional, constitui uma opção natural e estratégica para a diplomacia chinesa.
Nos contatos com as potências ocidentais, a China também está buscando seus interesses estatais. O problema fronteiriço com a Rússia foi completamente resolvido, as relações sino-francesas e sino-germânicas se aprofundaram ainda mais, enquanto a China e os EUA reafirmaram a cooperação contra a independência de Taiwan, elevando as relações sino-estadunidenses de cooperação construtiva para o melhor período de sua história.
|