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(GMT+08:00) 2005-01-07 14:46:06    
Bordados chineses

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Bordar é uma das principais artes femininas da China. Tanto para a nacionalidade Han da Planície Central como para as minorias nacionais das regiões distantes, os bordados são usados para embelezar a vida e adornar os vestidos. Agora não somente se borda à mão mas também à máquina.

No primeiro empregam-se várias dezenas de pontos diferentes, para criar efeitos artísticos diversos, como a sensação de realidade, brilho, matiz tonal e impressão de volume e espaço. Na China existem quatro centros de bordados com estilos distintos ? Suzhou, Guangdong, Hunan e Sichuan.

Costura é uma ramificação do bordado, que inclui crochê e bordados em relevo, entre outros. Os materiais e métodos são, no entanto, diferentes. As cidades Chaozhou e Shantou de Guangdong, Yantai de Shandong, Changshu de Jiangsu, são conhecidos centros desta arte no nosso país. Os seus produtos usam-se como toalhas de mesa, sobrecéus, fronhas de travesseiro e coberturas para sofás e cortinas. Como são de grande valor prático, manufaturam-se e vendem-se em grande quantidade, sendo um dos principais produtos artesanais da exportação chinesa.

Tapetes são tecidos à mão com fios de lã, em urdume de fio de algodão. Os tapetes chineses caracterizam-se pela sua espessura, macieza e estilo particular da arte oriental. Os tapetes decorativos são ricos em temas de desenhos e são inspirados em personagens, construções, paisagens, pássaros e animais, e também cenas de contos mitológicos. Os tapetes originais de Beijing, Tianjin, Shaanxi, Xinjiang e Tibete são muito procurados nos mercados nacional e internacional. Os tapetes de Xinjiang e Tibete, onde se concentram as minorias nacionais, possuem estilos próprios.

Objetos entrançados, a parte de entrançar nasceu antes da cerâmica. Pelos vestígios dos objetos de cerâmica desenterrados no local da "Cultura de Yangshao", situado em Banpo, em Si´an, pode concluir-se que naquele tempo já existiam objetos entrançados, com a forma do caracter chinês "ren" (pessoa).

A esteira colorida desenterrada nas ruínas do Reinado Chu, pertencente ao período dos Reinos Combatentes, embora incompleta, deixa ainda perceber claramente a sua estrutura muito complicada.

O vasto território chinês, abastece de grande variedade de matérias primas esta atividade artesanal. No sul abundam o bambu, rotim e palmeira, e no norte, palha de trigo, ramos de salgueiro, e outros. Nos meios rurais chineses, os camponeses, aproveitam os materiais locais para confeccionar instrumentos de produção, objetos de uso cotidiano, sapatos, chapéus, vasos e brinquedos. Atualmente, a China conta quinhentas empresas principais e um contingente superior a um milhão de artesãos que se dedicam, como ocupação auxiliar, à elaboração de objetos entrançados.

Segundo estatísticas, os artigos de artesanato chineses ocupam 30% do volume total dos vendidos nos mercados mundiais. Alguns deles, de alta qualidade, utilidade prática e decorativos, são bem acolhidos pelos consumidores tanto chineses como estrangeiros.

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