Na última parte do Período Neolítico, apareceram objetos de jade muito duros, como ornamentos de peças pendentes em forma de disco, meia lua e pérola.

Estes artigos não perderam, até hoje, a sua beleza. Depois das dinastias Shang e Zhou, os objetos de jade passaram a possuir significação social: como símbolo da autoridade política, de uso ritual ou como sinal de nobreza moral.

O jade, muito duro, é trabalhado por meio de várias técnicas, e é uma verdadeira arte escultórica. Flores, pássaros, animais, construções e pavilhões, incensários, perfumadores, floreiras, vasilhas para vinho antigo, figuras de personagens e caracteres tradicionais, e sobretudo belezas clássicas. Os artesãos são hábeis em desenhar segundo os diferentes materiais, aproveitando plenamente a pedra e evitando ou explorando as manchas. Alguns podem criar obras, que ultrapassam, na dimensão, a do material dado.

Vejamos um caso: Zhou Shouhai, veterano escultor de jade com 72 anos de idade, de Shanghai, elaborou um jade de 16 centímetros de altura e, aplicando um engenhoso método próprio de talhar, formou um incensário pendente de uma cadeia no qual não se vê nenhum rasto de união ou fragmentação.

Wang Shusen, veterano artesão de Beijing, famoso pela sua excelente técnica, é especialista na criação de figuras de Dharma, Arhats, Deusa da Piedade, fadas e belezas clássicas.

A catarata de ágata realizada por ele em 1972 parece uma esplêndida paisagem natural. A imagem plasmada e a ágata semitransparente (dentro da qual a água se move) complementam-se como um todo, resultando numa magnífica combinação.

Os materiais que se usam neste ofício somam mais de trinta variedades, entre eles o jade branco, esmeralda, ágata, coral e cristal. Cada um deles ostenta uma beleza e cor particular.