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(GMT+08:00) 2005-01-06 10:50:57    
Mercado turístico da China: trem que não se pode perder

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O ano 2004 é marcado pela recuperação global do setor turístico. A China se destacou nesta área. Segundo os cálculos da Administração Estatal do Turismo da China, todos os dados relacionados ao setor ultrapassaram o nível em 2002, sobretudo no domínio de viagem ao exterior. O enorme potencial do mercado chinês leva o mundo a disputar o terreno para obter mais lucros na área.

Em 2004, a China assinou com 41 países e regiões acordos turísticos, fazendo com que os chineses consigam viajar por intermédio de pacotes para 63 países e regiões do mundo. Em virtude disso, o número de viajantes ao exterior do País nos primeiros três trimestres chegou a 21,22 milhões, batendo seu próprio recorde histórico.

Onda chinesa varre a Europa

Em fevereiro de 2004, a China e a União Européia assinaram em Beijing um acordo de entendimento sobre o turismo. Seis meses depois, o Velho Continente entrou na lista de destino turístico do País.

Dia primeiro de setembro, o primeiro grupo turístico organizado por seis agências turísticas chefiadas pela Agência Internacional da China partiu de Beijing, rumo à Europa. A seguir, os grupos turísticos de Shanghai e Guangzhou também iniciaram suas viagens ao Velho Continente. O setor turístico europeu acolheu calorosamente os turistas chineses: o ministro do Turismo francês os recepcionou no Aeroporto Charles De Gaule; o prefeito de Paris, na Torre Eiffel e no Museu de Louvre; os votos de bem-vindos estavam espalhados por todos os pontos turísticos; as mídias locais estavam ocupadas com os repórteres que cobriam a chegada. A mesma cena se repetiu na Itália, Áustria, Suíça e Finlândia. Um turista disse: "Foi uma viagem inesquecível. Vale a pena".

"A abertura do mercado turístico da União Européia à China mostra que o mundo está confiante com o desenvolvimento da economia chinesa e a elevação estável das receitas do povo chinês", disse Zhang Guangrui, pesquisador do Centro da Pesquisa Turística da Academia de Ciências Sociais da China. "O mundo está consciente pela importância e potencial da China na contribuição do setor." Porém, Zhang também assinalou que as viagens ao exterior da China ainda estão numa etapa inicial. Os visitantes ao exterior ocupam uma pequena porcentagem da população total e os deslocamentos se concentram nos países vizinhos.

O mundo vem com bons olhos perspectiva do mercado do turismo chinês

A viagem de chineses ao exterior iniciou-se em 1988 e limitou-se, no início, nos países do Sudeste Asiático como Tailândia, Cingapura e Malásia. Entre 1988 e 2000, o número de visitantes ao exterior somou 10 milhões. Em 2003, este número chegou a 20,22 milhões, comprovando a notável expansão do setor.

Segundo um relatório da IPK Internacional, grupo alemão vinculado ao setor?o consumo dos turistas chineses no exterior ocupa quinto lugar no ranking mundial. No ano passado, os turistas chineses na Europa gastaram em média US$2.967.

O ministro francês do Turismo, Bertrand Leon, afirmou em várias ocasiões que a China - enorme potência econômica ? possui uma importância crucial para o crescimento da economia francesa e européia. A França recebeu em 2003 cerca de 400 mil turistas chineses. Nos próximos cinco anos, a cifra alcançará um milhão.

Accor, pioneiro grupo de hotéis da França, começou a reforçar sua expansão na China. Sua cadeia de hotéis na Europa começou a adicionar canais e jornais em chinês e a servir café da manhã do tipo chinês a fim de atrair um maior número de turistas chineses.

A pesquisa feita pelas autoridades do turismo da Austrália mostrou que nos próximos dez anos, o número de turistas chineses que vão passar suas férias no País aumentará 17% anualmente. Sol, praia e a estreita ligação nas áreas política, cultural e econômica entre os dois países serão as principais motivações do crescimento no setor entre os dois países.

Entrevistado pelas mídias locais, o ministro peruano do Turismo disse que na atualidade, o País recebe anualmente apenas 4800 chineses. Depois da assinatura do acordo de entendimento com a China, ele acredita que 25 mil chineses devem visitar o Peru este ano. Além disso, vários países da América Latina estão se empenhando em abrir linhas aéreas entre Shanghai, Brasil, Peru, Argentina e México.