Economistas que acompanham o projeto consideram que o funcionamento do gasoduto, grande artéria energética que corta a China na direção Oeste-Leste, vai alavancar as indústrias correlativas e revitalizar a potencialidade das empresas siderúrgicas, cimento, maquinaria e eletrônica.

Informa-se que através do projeto de gasoduto do Oeste ao Leste, as províncias e regiões autônomas do Oeste atraíram um fundo calculado no valor de 34 bilhões de yuans e apenas a Região Autônoma da Nacionalidade Uygur de Xinjiang introduziu um investimento de mais de 20 bilhões de yuans e criou um novo mercado, além de ampliar os empregos. Segundo o plano previsto, com o gás canalizado para o Leste, se produzirão ao ano, 570 mil toneladas de hidrocarboneto e 910 mil toneladas de óleo condensado e Xinjiang terá um aumento da receita anual de um bilhão de yuans.

Com o projeto, tem sido acelerado reestruturamento das indústrias no delta do rio Yangtsé. Se o gasoduto transportar anualmente 20 bilhões de metros cúbicos, cifra esta equivalerá a oferta de 20 milhões de toneladas de óleo bruto, ou 26,6 milhões de toneladas de carvão. Se utilizar-se a oferta energética para a produção de adubos químicos ou para a produção de eletricidade, serão produzidas 15 milhões de toneladas de amoníaco sintético ou 100 bilhões de quilovates/hora.

O gasoduto garante o abastecimento de combustível necessário à vida de 85 milhões de famílias da região do Leste, o que estimula o desenvolvimento da indústria fabril de máquinas e a indústria de construção civil. Apenas na cidade de Shanghai e nas províncias de Jiangsu e Zhejiang, 17 milhões de famílias precisam do gás do Oeste e mais 10 anos depois no futuro, o número das famílias clientes atingirá 34 milhões, enquanto a indústria fabril de máquinas e a indústria da construção civil obterão uma receita de 60 bilhões de yuans.

Especialistas assinalam que o Oeste é a fonte do gás natural da China e o Leste é o seu mercado. O projeto de canalização do gás natural do Oeste para o Leste, região desenvolvida do país, põe em plena ação o recurso energético e promove o desenvolvimento comum entre as duas regiões, neste sentido, o projeto é uma tentativa de benefício recíproco para ambas as partes.

Especialistas em economia acham que o gasoduto melhorará a estrutura do abastecimento de recursos energéticos de nosso país. É de notar que durante longo tempo, o abastecimento de energia de nosso país depende demasiadamente do carvão, que ocupa 72% da produção e consumo dos recursos. Segundo pesquisa, até o ano 2020, em que se quadruplicou a economia, o país precisará de cerca de 800 a 900 milhões de quilovates do volume instalado de geradores. Se utilizar-se o carvão como energia, se precisará um aumento de mais de 1,2 bilhão de toneladas de carvão, o que significa um grande peso para a produção e transporte assim como para o meio ambiente.

Nestas circunstâncias, o gás natural constitui um dos principais recursos alternativos para substituir o carvão e uma opção em busca do melhoramento da estrutura energética. A China é um país rico em recurso de gás natural. Segundo os dados atualizados, o volume da reserva totaliza 53 trilhões de metros cúbicos e o volume explorável, cerca de 12 trilhões de metros cúbicos. Segundo uma análise de especialistas da Corporação Nacional de Petróleo da China, a produção de gás natural se aumentará em 50% com o término das obras do gasoduto e o consumo do gás natural se aumentará em 1 a 2 pontos percentuais na estrutura de consumo das energias do país, por isso, acelerar o desenvolvimento da indústria de gás natural representa ainda uma opção prática para salvaguardar a seguridade estratégica de petróleo.

Sendo um projeto símbolo da implementação da estratégia do desenvolvimento do Oeste, o gasoduto do Oeste a Leste se reveste ainda de grande importância para o melhoramento do meio ambiente, além de alavancar a economia nacional.