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(GMT+08:00) 2004-12-23 10:26:50    
Artesanato da China

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O artesanato chinês tem uma longa história e uma excelente tradição. Já na época da Cultura Yangshao, Período Neolítico, há seis mil anos, foram manufacturados objetos artísticos de barro com simples desenhos de distintos estilos, que revelavam a vida naquele tempo. Na Dinastia Shang, há 3500 anos, os artesãos chineses, hábeis na fundição do bronze, criaram finos e preciosos objetos neste metal. A grande criatividade, sabedoria e espírito do povo chinês reflecte-se na escultura de jade e osso e na tecelagem da seda.

Durante o longo período da sociedade feudais, entre o século V a.C. e meados do século XIX, o artesanato chinês desenvolveu-se sem cessar e deixou à posteridade numerosas obras excelentes. Algumas delas, embora enterradas durante mais de mil, até mesmo dois mil anos, quando se descobriram, apareceram tão bem conservadas e perfeitas, como se de peças recém-feitas se tratasse. Saltava à vista um esmerado estilo artístico.

Nas dinastias Han e Tang, os artigos de seda chinesa foram transportados pela "Rota da Seda" para o Império Romano, ao longo do Mediterrâneo. Durante séculos, os brocados manufacturados e sedas bordadas do "País Oriental da Seda", desempenharam um papel importante nas relações entre a China e o estrangeiro. De há muito que a porcelana chinesa, de fama mundial, é exportada para vários países da Europa e Ásia. A prova disso é que a palavra "china" em português e noutras línguas designa a porcelana da China.

Desde os meados do século XIX até antes da fundação da República Popular em 1949, a China vivia numa sociedade semi-feudal e semi-colonial. Neste período, alguns produtos do artesanato chinês conheceram um desenvolvimento extraordinário, enquanto outros atravessaram períodos de estagnação, decadência ou quase desaparecimento. Nanjing, importante centro têxtil de sedas durante as dinastias Ming e Qing, contava cinqüenta mil em 1900. Em Beijing quinhentas famílias dedicavam-se à escultura de jade em 1900 e ninguém o trabalhava em 1942.

Depois da fundação da Nova China, o Estado passou a apoiar o artesanato tradicional. Concedeu aos artesãos empréstimos a baixo juro e forneceu-lhes a matéria primas necessária. Formulou-lhes também pedidos, para os ajudar a abrir os mercados nacionais e internacionais. Muitos ramos que estavam à beira de extinção e certas variedades e tecnologias então desaparecidas retomaram o vigor de outrora.

Atualmente, existem na China mais de duas mil empresas artesanais, com mais de trezentos mil trabalhadores qualificados e cerca de cinco milhões de equipas dedicadas ao artesanato como ocupação auxiliar, tanto nas cidades como nos meios rurais. Existem no total mais de seiscentos produtos.

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