Produção audiovisual: três empresas provam pela primeira vez, o prato de caranguejo.
A China assumiu o compromisso de permitir a criação das empresas de cooperação de joint venture que se dediquem à venda varejista, venda por atacado e locação de produtos audiovisuais e de vídeos, sem prejuízo ao direito de avaliar os produtos audiovisuais.
Segundo o Regulamento para a Gestão das Empresas de Joint Venture e Empresas Cooperativas para a Produção e Negócio dos Programas de Radiodifusão e Televisão, que entrou em vigor dia primeiro de janeiro de 2004, estipula que a quota da parte chinesa não deve ser inferior a 51% e o prazo para a cooperação não deve ultrapassar 15 anos.
Em maio de 2001, o governo chinês aprovou oficialmente a criação da Companhia Sony Music de Shanghai, com investimento do Grupo Nercod de Shanghai, a Companhia de Investimento Jingwen de Shanghai e a Sony Music Internacional dos Estados Unidos. É a primeira companhia de joint venture neste país destinada à produção musical, em que a parte chinesa é o maior acionista. Após o ingresso chinês na OMC, a empresa obteve no início de 2002 a autorização do governo chinês para os negócios varejistas de produtos audiovisuais. Até este momento, a China tem autorizado outras duas empresas para as operações varejistas no interior da China e a venda anual das três empresas ultrapassa 100 milhões de unidades de produtos audiovisuais.
Distribuição varejista de publicações: abertura de distribuição varejistas para a por atacado
A China assumiu o compromisso de abrir, dentro do primeiro ano após o ingresso na OMC, seu mercado varejista de venda de publicações, inclusive livros, jornais e revista, a empresas estrangeiras e que os fornecedores de serviço estrangeiros poderão estabelecer empresas sino-estrangeiros para explorar o mercado varejista em Shenzhen, Zhuhai, Shantou, Xiamen e Hainan, além de Beijing, Shanghai, Tianjin, Guangzhou, Dalian, Qingdao, Zhengzhou e Wuhan. A única restrição é em relação ao número de empresas que podem operar no mercado de Beijing e Shanghai: 4 . Dentre os compromissos assumidos para a admissão do país na OMC, a China se comprometeu a permitir a abertura de empresas de capital exclusivo estrangeiro ou mesmo mistas para atuarem em seu território em capitais provinciais ou cidades de grande porte como Chongqing e Ningbo no prazo de dois anos. Ao mesmo tempo, permitirá, em três anos, permitirá aos fornecedores estrangeiros a atuarem no atacado, controlar as ações majoritárias das empresas e a cancelar as restrições impostas a uma série de regiões e para a percentagem das ações controladas e para a espécie da criação das empresas.
De acordo com a Metodologia da Gestão sobre o Investimento Estrangeiro para as Empresas da Distribuição Varejista de Livros, Jornais e Revistas, a China tem permitido a partir do dia primeiro de maio de 2003, aos investidores estrangeiros a explorarem o mercado varejista de publicações, incluindo livros, jornais e revistas. Em dezembro de 2003, a Bertelsmann, que conta com mais de 28 milhões de sócios em todo o mundo, foi autorizada pelo governo chinês a criar uma empresa de comércio de publicações na China, possuindo 40% das ações da empresa.
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