A última edição da revista inglesa The Economist traz uma reportagem que aborda a questão da ampliação da distância entre pobres e ricos na China. Para a mais respeitada publicação econômica do mundo, esta é uma característica do rápido desenvolvimento e será equacionado. Ainda conforme a reportagem, a expansão econômica chinesa do Leste da China começou a interiorizar.
O artigo assinala que ao longo deste último quarto de século, período da abertura e reforma econômica, atraiu a mão de obra excedente dos campos para as cidades. Em primeiro lugar, o crescimento econômico observado no Leste da China beneficiou as regiões menos desenvolvidas do país. Em segundo lugar, a rápida expan são urbana da chinesa quase aumentou em mais de 40% o número de habitantes nas cidades. No século XIX, por exemplo, os EUA levaram 50 anos para concretizar o mesmo feito.
A reportagem exemplifica a mudança do perfil econômico e a interiorização do processo de desenvolvimento citando o exemplo de Shanghai. A maior cidade da China puxou a expansão do Delta do Rio Yangtzê e o transformou no maior centro manufatureiro do mundo. A Província de Guangdong, também influência o processo de interiorização econômica a mil quilômetros de distância. Sob o comando de dois núcleos comerciais - Shanghai e Hong Kong e do Delta do Rio Yangsté e Grande Delta do Rio das Pérolas ? a China alcançará o equilíbrio n ecessário nos níveis observados em seu desenvolvimento.
Para a revista, os pessimistas que acreditam na excessiva dependência do país de suas exportações não observaram ainda que ela corresponde a 30% do Produto Interno Bruto (PIB), o mesmo observado na Europa e em outros países do Leste Asiático.
O artigo disse que a ampliação do mercado interno se tornará um forte motor para o crescimento da economia chinesa, fato semelhante ao que ocorreu no Japão em período recente e nos EUA.
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