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(GMT+08:00) 2004-12-01 09:50:06    
China, meu amor que sonho sempre

cri
Para o presidente da 59ª Assembléia Geral da ONU e Ministro do Exterior do Gabão, Jean Ping, a China é um país que está estabelecendo grandes façanhas. Ele considera a China como o amor que sempre sonhou em ter.

Dia 22 de Novembro, ele concedeu uma entrevista exclusiva ao repórter de nossa Rádio.

Ele disse que como seu pai é chinês e que está atento à reforma e abertura da China. Ao mesmo tempo, está alegre e orgulhoso pelos êxitos obtidos na construção econômica do país.

Jean Ping contou ao repórter que na década de 30 do século passado, seu pai Chen Zhiping deixou a cidade de Wenzhou, na Província de Zhejiang rumo à França e ao Gabão para estudar.Lá, casou-se com minha mãe que é gabonesa. A população local chamou seu pai como Ping. A partir de então, Ping tornou-se nome da família.

Jean Ping, 62 anos mostra-se muito simpático, modesto e cortês. Ele estudou na França e obteve o título de doutorado em economia. Ao longo de seus 30 anos de carreira diplomática, ele assumiu o cargo dos presidentes do executivo da UNESCO e da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e foi o membro do Conselho do Banco Mundial. Com a recomendação de países africanos, Jean Ping foi eleito presidente, em junho deste ano, Presidente da 59ª Assembléia Geral das Nações Unidas.

Para Jean Ping, 2004 é um ano especial. Além dos trabalhos ordinários, ele deve fazer os preparativos para o 60º aniversário da fundação da ONU que ocorrerá em Setembro do ano que vem. Ele levanta-se em geral às quatro horas da madrugada para trabalhar na sede das Nações Unidas em Nova Iorque.

Sua prioridade é a realização da reforma da ONU. Ele está decidido a fazer o máximo para levar adiante o projeto.

"A reforma da ONU passará por um processo longo e complicado. Portanto, não será fácil. Ela pede os esforços comuns de todos os países-membros desta organização. Além do Conselho de Segurança, a reforma será realizada na Assembléia Geral, no Conselho Econômico e Social e em outros órgãos", afirmou.

Referindo-se às relações entre o Gabão e a China, Jean Ping mostrou-se muito interessado. Ele disse que este ano assinala os 30 anos do estabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países. Pela passagem deste evento, o presidente chinês Hu Jintao visitou em fevereiro o Gabão, sendo a primeira visita oficial do chefe de estado chinês a este país africano depois do estabelecimento das relações diplomáticas bilaterais. Atualmente, as relações entre os dois países estão se desenvolvendo de maneira saudável e estável, conhecendo notáveis sucessos nas áreas política, diplomática, econômica, comercial, social e médica.

Ele assinalou que o governo do Gabão está disposto a fornecer facilidades às empresas chinesas realizarem investimentos na África e adotarem políticas preferenciais em relação aos impostos e pedidos de vistos.

Os investimentos das empresas chinesas no Gabão e a cooperação entre os dois países beneficiam tanto o desenvolvimento das empresas chinesas como o aumento dos empregos, impostos e da exportação e o desenvolvimento da economia local.

Jean Ping espera que a reunificação da China ocorra o mais cedo possível, dizendo que Taiwan faz parte inseparável do território chinês e que o problema desta ilha é um assunto interno da China. A decisão sobre a rejeição de Taiwan nas Nações Unidas foi tomada pela esmagadora maioria dos países-membros desta Organização internacional.

Jean Ping visitou a China 10 vezes. Este ano, já esteve no país 4 vezes. Aproveitando estas ocasiões, ele visitou várias vezes Wenzhou, sua terra natal. Na Conferência Mundial de Wenzhouneses, realizada em outubro de 2003, ele manteve encontros com muitos talentos da cidade.

Ao final da entrevista, Jean Ping disse à nossa reportagem que ele tinha recebido em Beijing 5 parentes procedentes de Wen Zhou, almoçando e conversado sobre o desenvolvimento das relações entre o Gabão e China.