Há 2 mil anos atrás, a Rota da Seda iniciou o intercâmbio comercial e cultural entre o Oriente e o Ocidente, gerando prosperidade no interior do continente Asiático-Europeu. Hoje, uma proposta destinada a revitalização da Rota da Seda, obteve resposta calorosa dos países à beira da antiga rota. O plano consiste em modernizar o transporte entre a Europa e a Ásia.
A antiga Rota da Seda teve início na China, atravessando o continente euro-asiático, com mais de 7 mil quilômetros de extensão. Através da Rota, as civilizações orientais e ocidentais promoveram intercâmbios, contribuindo imensamente para o desenvolvimento econômico, cultural e social da China, dos países do centro asiático e da Europa. Graças às mudanças históricas, o caminho comercial que registrou feitos memoráveis entrou em constante declínio, até ser finalizado.
Em função da desintegração da União Soviética e do renascimento da economia chinesa, o comércio dos países do centro asiático realizados ao norte por um determinado período, voltaram-se para o leste e sul do continente euro-asiático com maior potencial mercantil, tornando a Rota da Seda novamente ativa. Diferente do período anterior, quando cavalos e camelos andavam na Rota da Seda, hoje em dia, o caminho apresenta condições para satisfazer as exigências de transportes modernos. Uma grande parte da trajetória principal, ou seja, o caminho entre a Turquia, Irã, Turcomenistão, Uzbequistão, Cazaquistão, e Quirquistão, rumo a China, não atingiu o desenvolvimento satisfatório.
A União Internacional de Rotas formulou há sete anos uma proposta para a revitalização da Rota da Seda. A nova Rota é mais longa que a antiga. Começa em Lian Yungang, cidade do sudeste chinês, termina na cidade de Roterdã, da Holanda, a nova Rota da Seda passa por mais de 40 países e regiões, com a extensão de dez mil quilômetros, é considerada a passagem econômica mais longa e com maior potencial de desenvolvimento no mundo.
Logo após sua formação, a proposta obteve acordo de muitos países e organizações internacionais à beira da antiga Rota da Seda, especialmente, entre os cinco países, Tadjiquistão Turcomenistão, Uzbequistão, Cazaquistão e Quirquistão, que apresentam condições de locomoção para chegar mais rapidamente ao litoral do oeste europeu e aos portos chineses ao leste, fazendo a ligação com o mercado amplo do sul e sudeste asiático.
Segundo o Banco Mundial, entre o PIB dos 5 países do centro asiático, 48% procedem do comércio exterior. A nova Rota da Seda satisfaz a necessidade dos países de sair do interior em direção ao mercado internacional.
Com os pontos de partida e terminal da nova Rota da Seda, a China e a Europa podem adquirir novos mercados, ao mesmo tempo, possibilitam o aproveitamento dos recursos da região. A prosperidade da nova Rota da Seda é bastante significativa p ara o oeste chinês. Segundo os dados, a nova Rota tem uma extensão de 4,395 mil quilômetros, dos quais, 3,459 quilômetros ficam nas províncias do Shannxi, Gansu e na Região Autônoma da Nacionalidade Uigur de Xinjiang. Neste sentido, a nova Rota da Seda pode ser o caminho principal no noroeste.
A nova Rota da Seda liga o passado com o futuro, o interior com o oceano, que certamente será a ponte importante para o intercâmbio sócio-econômico do continente euro-asiático.
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