A Região Autônoma da Nacionalidade Zhuang de Guangxi, situada no sudoeste da China, está aproveitando seus ricos recursos naturais para expandir a tradicional medicina chinesa, a indústria do alumínio, a exploração sustentável de florestas para fabricação de pasta de papel e papel, transformação de produtos agrícolas caraterísticos e o setor do turismo.
No Fórum 2004 do Oeste da China, realizado recentemente em Nanning, cidade de Guangxi, o vice - presidente da Região Autônoma da Nacionalidade Zhuang de Guangxi, Yang Daoxi, assinalou que Guangxi está aumentando a competitividade da medicina chinesa criando a marca da "medicina do Sul da China". Segundo dados estatísticos, Guang Xi conta com 4623 espécies de plantas medicinais, ocupando 1/3 dos recursos nacionais. No ano passado, a produção industrial de medicina chinesa em toda a província movimentou 3,5 bilhões de yuans. A região adotou várias medidas para acelerar o desenvolvimento da tradicional medicina chinesa.
Além disso, Guangxi explorou ativamente os recursos minerais de alumínio, gerando uma indústria de alumínio de nível internacional. Segundo Yang, a produção alcançou 800 milhões de toneladas, ocupando o segundo lugar do país.
Aproveitando as vantagens de recursos florestais, Guangxi vai integrar de forma sustentável a exploração de suas florestas com a fabricação de pasta de papel e papel, cooperando com algumas grandes companhias internacionais. Prevê-se que até 2010, a região possa produzir, respectivamente, 2 milhões de toneladas e 3,5 milhões de toneladas.
Segundo ele, com os esforços nos últimos anos, o valor de transformação de produtos agrícolas na região em 2003 chegou a 51,3 bilhões de yuans, enquanto o objetivo estipulado para 2010 é de 125,3 bilhões de yuans.
Conforma as previsões, mais de 1 milhão de turistas estrangeiros devem ser atraídos neste ano pelo potencial turístico de Guangxi, que legaram mais de US$ 260 milhões à região. Ao mesmo tempo, a receita de todo o setor deve atingir 24 bilhões de yuans.
Guangxi também deverá fortalecer dois centros turísticos, Guilin e Nanning, a fim de ampliar a exploração do potencial gerado pelos países da ANSA e da região do Delta do Rio das Pérolas e tornar o setor turístico a indústria pilar de sua economia.
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