Prevê-se que a China ocupe, neste ano, o terceiro lugar do comércio global. O relatório da situação do comércio externo da China revelou que após sua expansão, a União Européia se tornará, pela primeira vez, o maior parceiro comercial da China.
Segundo os dados estatísticos publicados pelo relatório, nos primeiros nove meses deste ano, o comércio externo da China manteve-se em crescimento. O volume das exportações e importações atingiu no ano passado, US$ 828,55 bilhões, cifra esta 36,7% superior em comparação com o mesmo período do ano passado. Em janeiro, o número aumentou 18%, enquanto em outros meses deste ano, o crescimento ultrapassou 27%. Especialmente, em setembro, o volume das exportações e importações ultrapassou US$ 100 bilhões, ou seja, US$ 106,6 bilhões.
Os produtos que obtiveram aumento das exportações foram materiais de aço, auto-peças, bem como, computador portátil, celular e outros produtos de alta e nova tecnologia. Além disso, as importações de óleo bruto e mineração de ferro causaram o crescimento rápido das importações.
Após sua expansão, a União Européia se tornou pela primeira vez o maior parceiro comercial. O volume comercial bilateral atingiu US$ 128,02 bilhões. Os estados Unidos se tornou o segundo maior parceiro comercial do país, substituindo o Japão com US$ 122,23 bilhões do volume bilateral entre os dois países, dos quais, as exportações chinesas aos Estados Unidos chegaram US$ 88,51 bilhões. Os Estados Unidos continuam sendo o maior mercado exportador da China. Enquanto isso, o volume comercial entre a China e o Japão atingiu US$ 121,78 bilhões, dos quais, as importações do Japão chegaram US$ 69,79 bilhões. O Japão continua sendo a maior origem das importações da China.
Segundo o desenvolvimento do comércio chinês e mundial e o comércio externo da China, o relatório do Ministério do Comércio da China prevê-se que o volume do comércio externo em 2004 ultrapassará US$ 1 bilhão, ou seja, US$ 1100 bilhões, cifra 30% superior. O volume e o valor das exportações ocuparão o terceiro lugar em todo o mundo, enquanto o valor das importações manterá o terceiro lugar no ranking mundial.
Segundo previsões do relatório, o crescimento do comércio externo em 2005 será inferior que o de 2004, mas sim registrando por volta de 15%.
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