Um grupo de arqueólogos chineses terminaram semana passada, a reparação, a grande escala, das ruínas onde se descobriu em 1929 o primeiro crânio completo do Homem de Beijing, que data do período de há 500.000 anos.
As ruínas do Homem de Beijing de Zhoukoudian se situam a 46 quilômetros ao sudoeste do centro de Beijing, e a reparação que durou três meses permite-lhes resistir um possível terremoto de oito graus na escala de Richter, segundo Yang Haifeng, diretor da Administração das ruínas.
De acordo com uma pesquisa realizada em agosto do ano passado, sete das oito zonas de fósseis de Zhoukoudian enfrentam uma severa erosão e ameaças de destruição devido à exploração de minas e à construção de rodovias a seu redor.
Pelo tanto, o Departamento de Relíquias Culturais de Beijing pôs em prática um projeto de renovação do sítio em julho, com o objetivo de reforçar as covas do museu e outros cinco lugares.
Após a descoberta do primeiro crânio completo do Homem de Beijing em 1929 por Pei Wenzhong, antropólogo chinês, desenterraram-se no mesmo lugar outros cinco crânios completos, três dos quais perderam durante a Segunda Guerra Mundial.
Em 1987, as ruínas de Zhoukoudian foram incluídas na Lista do Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.
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