 Os patrimônios mundiais são as memórias preciosas da humanidade. Contando com uma civilização antiga, história milenar, território extenso e paisagem pitoresca, a China é rica em patrimônios naturais e culturais. Desde o ano 1985, quando assinou a Convenção de Patrimônios Mundiais, até junho de 2003, a China já possui 30 patrimônios naturais e relíquias arqueológicas registradas na Lista de Patrimônios Mundiais.
Os patrimônios mundiais não só pertencem às nações que os criaram, mas também a toda a humanidade. As paisagens com incríveis belezas naturais e insubstituíveis constituem patrimônios naturais mundiais. Quatro sítios da China estão registrados na Lista de Patrimônios Naturais Mundiais.
São respectivamente Jiu Zhai Gou, atração turística, conhecida pelos orientais como o Paraíso na Terra e pelos ocidentais como o Mundo do Conto Infantil, a Zona Pitoresca Cálcica Huang Long, caracterizada pela maior altitude, maior área e maior extensão do mundo e o Bosque Wu Ling, formado por 3000 picos de pedras arenosas, além da paisagem maravilhosa integrada pelos três rios: o Rio Yangzte, o Rio Lan Cang e o Rio Nu, correndo mais de 170 quilômetros ao pé do Tecto do Mundo no Planalto Qinghai-Tibet. Estas paisagens são os patrimônios preciosos que a natureza atribui aos chineses e a toda a humanidade.
Ao longo da história, a humanidade criou, acumulou e materializou os resultados espirituais inrenascíveis e mais tarde tornaram-se patrimônios culturais mundiais. 22 relíquias culturais da China estão registradas na Lista de Patrimônios Culturais Mundiais.
Zhoukoudian de Beijing foi o lar dos Homens de Beijing 500 mil anos  atrás. Nesta caverna deixaram as marcas originais da cultura humana. No entanto, o exército subterrâneo composto por milhares de soldados e generais testemunha uma dinastia brilhante existente há mais de dois mil anos. O primeiro imperador Qin que unificou pela primeira vez a China demonstrou a inteligência dos chineses antigos não só no túmulo imperial único, mas também na Grande Muralha que se estende por mais de 5 mil quilômetros entre as montanhas.
As construções imperiais refletem as essências culturais de uma época.
O Palácio Imperial é conhecido como a Cidade Proibida. Os 24 imperadores das dinastias Ming e Qing moravam aqui e dominavam o país entre os séculos 12 e 18. O Templo do Céu é a maior construção sacrificial existente no mundo até o presente. Os imperadores rezavam aqui para pedir um ano abundante.
O Palácio de Verão e a Vila de Veraneio Chengde são os maiores jardins imperiais bem preservados no mundo. As paisagens artificiais combinam-se bem com a natureza, reflectindo não apenas o poder real mas também a essência da natureza.
Os túmulos imperiais das dinastias Ming e Qing são construções tão magníficas como os palácios imperiais. Além disso, numerosos tesouros estão enterrados nos palácios subterrâneos. Os imperadores gozavam de luxo e dignidade não só quando vivos, mas também depois da morte.
Mesmo com o passar do tempo, a Vila Antiga Lijiang, construída há 800 anos, não perdeu seu estilo simples e antigo e sua tranquilidade. Ela lembra Shangari-la que os ocidentais costumam descrever.
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