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(GMT+08:00) 2004-10-25 08:47:10    
Construções de Jardins

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A construção de jardins da China data a tempos remotos e goza de grande fama na história da arquitetura mundial. Já na dinastia Zhou, mais de 3 mil anos atrás, surgiram na China jardins reais. Os jardins faziam parte da concepção das antigas capitais chinesas desde tempos remotos.

Os jardins chineses caracterizam-se por seus montes e rios artificiais e a combinação das belezas da Natureza, montes e rios artificiais, pontes, corredores e árvores e flores. Os jardins imperiais e os jardins individuais são partes da arquitetura de jardim da China. Divide-se em três ambientes: imperial, divindades e natural.

O ambiente imperial é representado pelos jardins imperiais. Exemplo disso é o Yuanmingyuan em Beijing, que demonstra em sua concepção o valor moral e o senso social sustentado pelo confucionismo chinês.

O ambiente de divindades destaca a integração do conceito estético romântico com as idéias do taoísmo que buscam a tranqüilidade e cultivação mental. Esta característica se vê nos jardins imperiais e nos templos, por exemplo, a ilhota Pengdao Yaotai no jardim Yuanmingyuan, o conjunto de templos budistas na montanha Qingcheng em Sichuan e o Palácio Nanyan na montanha Wudang em Hubei.

O ambiente natural procura realçar os sentimentos do dono do jardim, e vê-se nos jardins individuais de intelectuais, por exemplo, o Jardim do Quiosque Canglang de Su Shuqin da dinastia Song e o Jardim Dule de Sima Guang.

A principal diferença entre os jardins chineses e ocidentais reside em que os segundos mostram o princípio geométrico e priorizam si próprios, enquanto os jardins chineses buscam integrar as paisagens com as percepções do próprio dono, dando maior atenção na fusão entre a Natureza e o Homem.

Jardins de Suzhou

Os jardins de Suzhou foram tombados na Lista dos Patrimônios Mundiais em 1997 por cristalizarem as características da arquitetura de jardins chineses criadas durante mais de dois mil anos. Existem uns dez jardins tradicionais em Suzhou. Os jardins de Suzhou ocupam em geral as áreas reduzidas, mas diversificam-se nos estilos através das distribuições de pavilhões, quiosques, plataformas, lagoas, pontes, montes artificiais assim como corredores e árvores. Os jardins mais famosos são o Jardim do Quiosque Canglang, o Jardim do Bosque de Leões e o Jardim da Administração Humilde e Liuyuan.

 

Jardim Yuanmingyuan

O jardim Yuanmingyuan em Beijing, o mais famoso jardim imperial da China, tem uma superfície de 347 hectares. Concentra em si os jardins de diferentes estilos de todo o país e combina as características arquitetônicas do Ocidente com as tradicionais. Em 1860, foi queimado pela aliança das forças armadas inglesas e francesas e restam hoje em dias as ruínas do jardim.

Situado ao sudoeste da cidade de Beijing, o Palácio Yuanmingyuan abrange ainda o Palácio Changchunyuan e o Palácio Yichunyuan. É um dos cinco palácios imperiais fora da corte, a saber, o Palácio Jingyi na Colina Perfumada, o Palácio Jingming no monte Yuquan, o Palácio Qingyi no monte Wangshou, o Palácio Yuanmingyuan e o Palácio Changchunyuan.

Ele não era apenas o mais famoso jardim imperial na história chinesa, como ainda gozava de fama na Europa através de relatos e cartas enviadas por missionários europeus ao velho continente, exercendo assim certas influências para o desenvolvimento dos jardins paisagísticos da Europa no século 18.

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