Beijing tem mais de cem museus grandes e pequenos e o Museu da Arte da Cidade Imperial é novo entre eles. Apesar de pouco tempo da existência, este tornou-se famoso por sua localidade privilegiada e a projeção moderna de exposições.

O Museu da Arte da Cidade Imperial se inaugurou simultâneamente com o Parque Changpuhe em setembro de 2002. A integração da arte de construção de jardim com a construção de um museu mostra a perspicácia de seus arquitetos. Um simples jardim, seja como forem bonitos seus design paisagísticos, é local de repouso apenas, no entanto, a construção de um museu nela acrescenta seu valor cultural. O rio Changpuhe era um pequeno riacho de cerca de 500 metros de comprimento dentro da cidade imperial na dinastia Ming e Qing e corria silenciosamente de oeste para leste. O pequeno rio foi aberto no reinado do imperador Yongle da dinastia Ming para enbelezar a paisagem e servir de uma fonte de água contra possíveis incêndios. Mas, por falta de manutenção, o rio tornou-se um "rio morto" em fins dos anos 40 do século passado. E foi coberto com ladrilhos de pedra transformando-se em um rio subterrâneo devido às construções urbanas empreendidas respectivamente em 1949 e 1983. Em 2002, o governo municipal de Beijing decidiu restaurar em parte o antigo quadro da cidade. Foram retiradas as coberturas sobre o rio, reparado o seu antigo leito, reconstruídas pontes sobre ele e colinas artificiais. Um novo parque apareceu no centro da cidade. Mas, ao fazer a projeção do parque, especialistas consideravam a necessidade de aproveitar bem a sua posição na cidade para acrescentar-lhe um museu. Assim foi construído dentro do parque o museu com 4500 metros quadrados.

Na fase inicial, o pessoal do novo museu com idade média de 25 anos, encontrou várias dificuldades e as maiores eram duas: nenhum deles tinha a formação profissional da museologia e da história e a falta de acervos de objetos históricos. Os jovens começaram a estudar a história e a cultura de Beijing coletando todos os materiais possíveis sobre a antiga cidade e criando um banco de dados detalhados da história e cultura da cidade imperial. Não sendo especialistas na museologia, eles eram livres na elaboração dos planos de exposição e no design do museu. Introduziram a filosofia antiga, por exemplo, as ideias que consideravam que "Céu é redondo e a terra é quadrada" no design, integrando-as com os meios modernos, pediram emprestados uns 100 objetos históricos e sob a orientação de especialistas, produziram as maquetas da cidade antiga, além de abrir um salão de exposição que apresenta a cidade por meios de informática. Depois de esforços de oito meses, o museu lançou em junho de 2003 sua primeira exposição "Amostra da Cidade Imperial", exibindo a arquitetura e o sistema arquitetônico da antiga Beijing, os seus templos, as repartições imperiais, o vestuário, o sistema hídrico, as vielas antigas etc.

Atualmente, o museu tem recebido mais de 200 mil visitantes, incluindo altos dirigentes das autoridades centrais, funcionários do governo municipal, diplomatas estrangeiros e turistas nacionais e internacionais.