Para desenvolver o setor educacional do Tibet, um neozelandês veio ao planalto do Tibet?região 5 quilômetros acima do mar, lugar onde tem trabalhado nos últimos 5 anos. O seu trabalho diligente foi confirmado pelo governo chinês em novembro deste ano, conquistando o Prêmio de Amizade para especialistas estrangeiros 2004.

David Noel Strawbridge, esse neozelandês de 49 anos, ocupa este ano o cargo de conselheiro educacional da Associação de Salvação das Crianças do Reino Unido, desenvolveu anteriormente trabalhos no Nepal e Laos. Em abril de 1999, chegou ao Tibet, para servir no Projeto de Educação Básica do Tibet, promovido pela Associação de Salvação de Crianças do Reino Unido. Nos últimos 5 anos, ele foi a todos os lugares do projeto da Associação, com o propósito de assistir o ensino, formulando propostas aos organizadores do projeto, e garantir o êxito na realização do trabalho.

Muita gente tem perguntando porque Strawbridge resolveu trabalhar no Tibet, e não em outras metrópoles chinesas? O grande amor que Strawbridge tem pelo Tibet pode responder essa pergunta.

Strawbridge procede de uma pequena vila da ilha norte da Nova Zelândia. Ele prefere regiões com lindas paisagem e afastadas do barulho de cidade, e completa: "o Tibet tem um bom clima, sobretudo, o seu verão é muito confortável. Gosto deste planalto que tem sol suficiente e ar limpo."

No entanto, no planalto formoso, a situação educacional não é otimista. Nas zonas remotas habitadas por tibetanos, muitas escolas não apresentam aulas satisfatórias, nem quadros de professores fixos, muitas não dispõem de água potável.

Quando viu que os professores locais ensinavam alunos a lavar as mãos antes das refeições, mas nem sempre a água usada era limpa, Strawbridge se comoveu e decidiu ajudar.

O Projeto de Educação Básica do Tibet foi lançado em 1990, e toma Lhasa como base, é patrocinado pelo Departamento de Desenvolvimento Internacional da Grã-Bretanha e da Dinamarca e realizado pela Associação de Salvação das Crianças dos dois países. Nos últimos anos, o projeto se dedicou principalmente em assuntos ligados a educação básica, melhoria da saúde e da água.

Nestes 5 anos, em que Strawbridge trabalha no Tibet, o conceito educacional da Associação de Salvação das Crianças do Reino Unido foi marcado por mudanças. Strawbridge diz: "Me lembro sempre da cena do meu primeiro encontro com alunos de uma escola tibetana. Quando eu fiz perguntas a uma aluna, ela estava tão envergonhada que se escondeu em baixo da carteira, e outros alunos baixaram as cabeças e não ousaram me olhar. Me surpreendi muito."

Depois, ele descobriu que a vergonha era muito comum entre os alunos tibetanos. Nas salas de aula, estudantes nunca levantam as mãos para perguntar. Ele percebeu que teria que mudar seu método de ensino, deixar todos os alunos participar das ações de ensino e formar a atividade deles. Por seu engajamento, a Associação de Salvação das Crianças do Reino Unido reajustou a prioridade do projeto, e vem se dedicando em construir salas de aula, planificar parques escolares, colocar canais de água limpa, formar professores, e ajudar mutuamente os professores a difundir a educação, a saúde e mais serviços a crianças.

Ao mesmo tempo, para aumentar o conhecimento e ampliar a visão dos quadros educacionais tibetanos, Strawbridge apelou e finalmente organizou um grupo de investigação educacional de Lhasa que visitou a Nova Zelândia. Com isso, os professores conheceram o modelo educacional do ocidente e aprenderam métodos avançados de ensino. Até agora, a Associação já formou aproximadamnete 170 professores tibetanos de escola primária.

Em outubro, Strawbridge vai terminar o mandato no Tibet e trabalhar no Laos. Ele diz: Se for possível, voltarei ao Tibet para visitar os professores e as crianças amáveis tibetanas.