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(GMT+08:00) 2004-10-08 17:24:23    
Evolução da Educação da China

cri

Após a fundação da Nova China, o Governo chinês priorizou a educação e iniciou a tarefa de elevação da qualidade cultural do povo. Antes de 1949, cerca de 80% da população da China ? estimada em 500 milhões de habitantes, era analfabeta. O Governo começou a reformar o sistema educacional planificando um desenvolvimento geral e reajustou as políticas educacionais, de modo que o volume total de estudantes aumentou rapidamente.

O ensino secundário obrigatório se difundiu em 91% do território chinês, as taxas de matrículas dos jovens em idade escolar nas escolas primárias aproximou-se de 99% e houve uma extraordinária redução nas taxas de evasão escolar. O analfabetismo entre jovens e adultos caiu para menos de 7%.

A partir da reforma e abertura de 1978, a educação chinesa passou por uma nova etapa de desenvolvimento, marcado especialmente pela renovação dos exames de admissão no ensino superior. Como um dos objetivos do desenvolvimento sócio-econômico, o governo central continua muito atento ao setor. O programa "A modernização da educação e a marcha rumo ao mundo e ao futuro", promove a massificação da educação chinesa.

Na China, a educação básica é dividida no ensino primário, secundário do primeiro ciclo e secundário do segundo ciclo, com uma duração total de 12 anos. Os ensinos primário e secundário de primeiro ciclo são obrigatórios. Todas as crianças que completam seis anos de idade devem ser matriculadas nas escolas primárias.

Nas regiões onde já se generalizou o ensino secundário de primeiro ciclo, todos os alunos que concluem o ensino primário e cumpram os requisitos da administração escolar, podem entrar nas escolas secundárias do primeiro ciclo mais próximas de suas residências. Para ingressar nas escolas secundárias do segundo ciclo, os alunos que concluíram a escola secundária do primeiro ciclo devem se submeter a exames unificados organizados pelos departamentos de educação locais. Apenas os melhores classificados são admitidos.

O professor de Chinês da Escola Secundária Nº. 2, anexa à Universidade Normal de Beijing, Wu Dengzhi, trabalha há mais de 35 anos na educação básica. Ele falou sobre as mudanças no setor educacional e o processo do desenvolvimento do País:

" Há 30 anos, os alunos tinham menos conhecimentos do que os estudantes do século XXI. A mentalidade dos alunos desta geração está muito interligada à tendência econômica mundial. Os alunos de hoje contam com uma melhor qualidade de vida e com uma maior paixão pelos estudos que seus antecessores, além de possuir o espírito mais forte de independência e autodeterminação."

Ingressar numa universidade é o grande desejo de todos os estudantes chineses matriculados nas escolas secundárias. Mas, os cursos universitários preferidos pelos estudantes também sofreram várias mudanças. Wu falou:

"Nos 80 anos do século passado, os alunos escolhiam cursos na área da radiocomunicação. Na década de 90, optaram pela informática. Mas, devido aos desafios da atual sociedade, cursos como Comércio Exterior ou Direito estão em voga na China. Em diferentes épocas, as preferências dos alunos universitárias mudaram segundo as exigências do mercado. Isso representa que o desenvolvimento do País está cada vez mais interligado com o mundo".

Através de constantes reformas e reajustes iniciados em 1978, a China criou um sistema de ensino superior de múltiplos estratos, formas e disciplinas completas, correspondentes às necessidades do desenvolvimento da economia nacional e da sociedade.

Além disso, a partir da reforma e abertura, 700 mil chineses foram estudar em 108 países ou regiões, enquanto cerca de 173 mil estudantes regressaram à Pátria após a conclusão dos mesmos. Atualmente, cerca de 350 mil chineses permanecem no exterior dedicando-se às pesquisas de cooperações, além das trocas de visitas acadêmicas.