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(GMT+08:00) 2004-09-27 11:01:30    
Vamos explorar a tradicional cultura de nosso país

cri
Bai Xianyong, um lendário escritor de Taiwan, mesmo aos 67 anos, exalava uma jovial energia durante o Festival Internacional de Artes, realizado em Hangzhou, capital da província Zhejiang entre 10 e 26 deste mês. O estado de ânimo se justificava. Ele estava promovendo a Ópera Kun, ocasião em que proferiu repetidamente o slogan "Vamos explorar a tradicional cultura de nosso País".

Desde abril do ano passado, Bai, diretor e produtor de uma versão da obra Pavilhão da Peônia, um clássico da Ópera Kun, uma das maiores expressões culturais do Sul da China uniu dezenas de experientes artistas da área continental chinesa e de Taiwan. Os esforços do mestre frutificaram um ano depois. Em abril deste ano, a ópera estreou sucessivamente em Taipei, Hong Kong e Suzhou.

O sucesso de público, bilheteria e de crítica da versão atingiu em cheio Bai: "Eu fiquei muito emocionado com o sucesso do Pavilhão da Peônia. No entanto, ante o processo de mundialização cultural, devemos explorar o tradicional arcabouço de nossa nação, a fim de elevar nossa autoconfiança"     .

De acordo com ele, o processo de mundialização da cultura não pode ser detido. Por isso, é muito importante que todas as etnias preservem suas tradições culturais. Além disto, a mundialização cultural agrega, em sua essência, a busca da hegemonia cultural dos países ocidentais por intermédio de seus privilégios científico-tecnológicos.

Bai admite o domínio da cultura ocidental nos aspectos comerciais e científicos e tecnológicos. Ao mesmo tempo, salienta também a necessidade de se preservar nossas manifestações culturais clássicas como poesia, caligrafia, cerâmica e os jardins de Suzhou etc.

A Ópera Kun ---entre 19 alternativas - foi a primeira a ser escolhida para integrar a lista de Patrimônios Orais e Imateriais da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). A importância do feito dispensa comentários.

Para Bai, no entanto, o ensino superior menospreza a transmissão da tradicional cultura tradicional chinesa, enfraquecendo o acúmulo de saber por parte dos estudantes em relação à estética clássica.

"Sou professor há dezenas anos na Universidade de Califórnia. Ali, descobri que disciplina « A História da Civilização Ocidental» é obrigatória para todos os graduandos. Além disso, clássicos como os produzidos por William Shakespeare são obrigatórios para todos os secundaristas e universitários. Além disso, as peças estão sempre em cartaz. Na minha opinião, os estudantes chineses também deveriam se beneficiar por uma disciplina como a « A História da Civilização Chinesa», a fim de recompor a memória de suas peças e óperas".

Bai se refere a ele mesmo como um «voluntário» da divulgação da Ópera Kun. Segundo as informações, a obra « Pavilhão de Peônia» deve ser apresentada na Universidade de Zhejiang, na cidade de Hangzhou, Capital da Província de Zhejiang. Nos próximos cinco anos ela deve ser apresentada em cerca de uma centena de universidades.

"Eu espero que os jovens chineses - no continente chinês, Hong Kong, Taiwan ou até de ultramar como em Cingapura --- possam ter contato com o legado cultural de nossos antepassados e apreciá-la", finalizou o entusiasta professor.

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