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(GMT+08:00) 2004-09-23 11:13:00    
Antiga aldeia se torna em novo destino turístico

cri
A China tem 55 minorias étnicas, além da etnia Han, a etnia majoritária. A aldeia de Taoping, situada na província sudoeste chinesa de Sichuan, é o misterioso lugar de onde provem o povo da minoria Qiang, de há uns 2000 anos, e que se tem transformado nos últimos tempos em uma nova atração turística.

Na aldeia há 98 casas de estilo Qiang construídas durante a dinastia Han (206 a. C - 24 d.C).

A aldeia tem recibido cerca de um milhão de turistas chineses e estrangeiros durante os últimos quatro anos, com ingressos derivados de 30 milhões de yuans (US$3,6 milhões).

A aldeia, um exemplo típico da arquitetura Qiang, foi construída com barro e pedra, e conta com oito portas e 31 corredores que vinculam o conjunto de casas.

Em tempos de guerra se utilizavam os corredores para ocultar as tropas e para facilitar que os soldados de diferentes partes se apoiassem mutuamente.

A aldeia também tem duas torres de vigilância, cada uma de 30 metros de altura. Embora estas torres fossem construídas sem cimento nem vigas de aço, têm resistido vários ataques de desastres naturais como terremotos e enxurradas de terra.

O grupo étnico de Qiang, com uma pequena população, é um dos mais antigos da China, e conta com sua prápria idioma, mas não tem a escritura, pelo que muitas pessoas desta etnia utilizam a língua Han.

Segundo os registros históricos, o povo Qiang era um dos grupos étnicos mais poderosos e mililtarizados da China, que criou muitos reinos e ocupou vastas terras.

Durante séculos, o povo Qiang mantem uma vida afastada, dependendo-se da caça, a pecuária e a agricultura.

Long Xiaoqiong, uma jovem de 20 anos de idade, disse que sua família vive alí desde há quatro gerações. Desde que o turismo se tornou numa indústria-base, cada família ganha uns 10.000 yuans (US$1200) anualmente.

Segundo Song Pingshan, um funcionário encarregado da administração da aldeia, o governo local quer aproveitar de melhor maneira seus ricos recursos turísticos e está disposto a construir um edifício nas imediações da aldeia que contará com um investimento de mais de 50 milhões de yuans (US$6 milhões) e que oferecerá aos turistas diversos programas de cozinha étnica, atividades religiosas e artísticas.

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