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(GMT+08:00) 2004-09-21 09:32:42    
Programa de oferta de livros ao campo (1)

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Na China, as bibliotecas são consideradas escolas sem muros e os livros, escadarias para o progresso dos seres humanos. Em nosso país, as bibliotecas e estações culturais rurais são as entidades básicas para satisfazer as necessidades dos camponeses. Nos últimos anos, com o desenvolvimento econômico no meio rural, as necessidades para a vida cultural, especialmente em relação aos livros, vêm crescendo rapidamente. No entanto, pela limitação das condições financeiras e outros motivos, muitas bibliotecas nas zonas pobres enfrentam dificuldades para adquirir novos exemplares.

Em meados deste ano, 55 famosos escritores chineses lançaram um chamamento a toda a sociedade para doar bibliotecas para as escolas primárias e secundárias nas zonas pobres no Oeste. Em uma carta dirigida aos escritores, o primeiro-ministro chinês Wen Jiabao disse: "Estou muito emocionado pela vossa atenção ao setor educacional nas escolas primárias e secundárias nas zonas pobres, pelo vosso alto senso de responsabilidade social e pelo amor profundo para com as crianças. Vamos nos esforçar de mãos dadas para que todas as crianças nas zonas pobres freqüentem as escolas e tenham livros para ler."

Na realidade, já em dezembro de 2002, o Ministério de Cultura e o Ministério de Finanças da China iniciaram um programa batizado "Oferta de Livros ao Campo" com o fim de melhorar a infra-estrutura cultural no campo, incluindo as escolas primárias e secundárias rurais e elevar os saberes culturais dos agricultores.

O distrito de Hong´an é uma das mais famosas e antigas bases de apoio da revolução chinesa, onde nasceram mais de 200 generais do Exército Vermelho, força armada dirigida pelo Partido Comunista da China. Mas, devido às suas condições geográficas, o distrito está relativamente atrasado na economia, sendo um dos principais distritos pobres do país. Logo, está incluído na lista dos distritos como alvo de oferta de livros. Camponeses locais reuniram-se voluntariamente para acolher o comboio de livros procedente de Beijing.

Camponês:"Tenho 61 anos. É pela primeira vez que recebemos aqui um comboio de livros. Sinto grande satisfação. O Programa de Ofertas de Livros ao Campo nos beneficia e beneficia ainda às gerações jovens, porque os livros significam conhecimentos. Com conhecimentos, eleva-se a qualidade cultural da gente. As crianças vão estudar bem e com a ajuda do governo, as antigas bases revolucionárias se desenvolvem rapidamente."

Nos últimos anos, com o fim de apoiar o desenvolvimento cultural no meio rural, muitas atividades voltadas ao envio de livros aos campos em todos os lugares do país, sendo elogiado pela população rural.

Este ano assinala o segundo ano da oferta de livros ao campo, programa realizado pelo Ministério de Cultura e pelo Ministério de Finanças da China. Este ano, os livros devem ser enviados para mais de 300 distritos.

O governo chinês adota a oferta de livros aos campos como um programa estatal. Quanto à sua importância, um funcionário do Departamento do Conselho de Estado para a Assistência aos Pobres, Liu Fuhe, disse:

A oferta de livros ao campo constitui uma das mais importantes medidas adotadas pelo governo central para assistir as zonas pobres. Atualmente, nosso país tem 592 distritos como as prioridades de assistência. Os motivos do atraso desses distritos são diferentes, mas suas características similares residem no desenvolvimento tardio nos setores econômicos e culturais.

Há mais de 20 anos, o governo central destinou mais de 300 bilhões de yuans para resolver a questão de alimentação e abrigo para mais de 220 milhões de pessoas, além de melhorar a infra-estrutura dos setores culturais, educacionais e sanitários nas zonas pobres. Já obtivemos importantes resultados, o que é reconhecido por todo o mundo.

No entanto, devemos reconhecer que o setor cultural nas zonas pobres se encontra atrasado e a falta de livros é comum. Esta situação vem limitando a divulgação das culturas avançadas e beneficiando o ressurgimento de algumas atividades culturais viciosas.

Após muitos anos de trabalhos, entendemos profundamente que o desenvolvimento cultural e o desenvolvimento econômico se complementam e se beneficiam mutuamente. Sem a presença de mão de obra adequadamente qualificada, o desenvolvimento sustentável no campo seria impossível, assim como a transmissão de novas técnicas agrícolas, que na realidade ajudam à população a livrar-se da pobreza, tais como o uso de metano, a aplicação da técnica de cobertura plástica. Fizemos uma investigação e percebemos que a percentagem dos pobres e a habilidade cultural desta parte da população mantêm relação direta. Neste sentido, a educação é de suma importância para livrar a população da pobreza. Há também o caso das evasões escolares que implica em mais pobres num breve futuro. Por isso, devemos prestar a mesma atenção ao desenvolvimento econômico e ao desenvolvimento cultural. Há alguns anos, circula entre a população alguns ditos: "Para enriquecer-se, construam estradas", e "para enriquecer-se, mais plantas ou árvores e menos filhos". Mas, isso é insuficiente, gostaria de acrescentar mais uma frase: "Para enriquecer-se, leiam mais".

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