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(GMT+08:00) 2004-09-15 16:24:35    
A empresa de móveis clássicos---- Huayi

cri
A empresa Huayi foi fundada em 1990. A princípio, seus clientes eram na maioria comerciantes estrangeiros e chineses provenientes de Taiwan, Hong Kong e Macau. Agora, seus serviços se dirigem também aos artistas, assim como aos intelectuais retornados do estrangeiro ou uma classe recém enriquecida.

O apartamento do matrimônio Luís está decorado de móveis clássicos de distintos tamanhos, a maioria comprados na companhia Huayi. Como já não cabem mais, tem dois armazenados no guarda-móveis. Do que mais orgulhosos se sentem é de uma cama da dinastia Qing comprada em 1993 por 600 yuans, feita com madeira e esculpida finamente com motivos de flores. Quatro anos depois, veram que uma tenda vendia uma cama similar à sua, mas seu preço marcado era de 37.000 yuans.

Além de gostar de ir às compras, o casal quer mudar e transformar seus móveis velhos e pouco práticos. Por exemplo, instalou no armário chinês alguns varas e gavetas para acomodar a roupa e outras coisas, e transformou um armário num móvel de cozinha, outro em um sapateiro e outro em um arquivo de faturas.

Disse Zhang Huanrong, gerente geral da Companhia da Cultura Shangzhiyu de Beijing, que eles não são colecionadores verdadeiros, o que realmente querem é fazer com que os móveis de estilo chinês sejam mais úteis e práticos.

Zhang Huanrong, depois de trabalhar cinco anos como jornalista nesta área, fundou nos finais de 2002 sua própria companhia para dedicar-se à venda de móveis clássicos e porcelana. Comparada com a de Huazhi, seus produtos têm um estilo muito particular. Sua companhia está especializada em recuperar e transformar os móveis usados ou velhos.

Com o fim de ampliar sua rede de venda, firmou um contrato de sete anos com o Museu do Palácio Imperial de Beijing e usa o rótulo dourado de "Palácio Imperial". Convida especialistas a dar palestras aos amantes deste tipo de móveis, a seus carpinteiros e a seus técnicos, com o fim de divulgar e preservar a única e tradicional artesanato da China.

Para assegurar a qualidade e a quantidade de seus produtos, todo o processo de produção é colocado a um controle estrito de um departamento de especialistas da Academia do Museu de Palácio Imperial. Segundo Zhang, confía em que a iniciativa de aplicar técnicas modernas combinada com métodos tradicionais de concepção sobre os móveis "terá notáveis efeitos econômicos. Agora já há algumas pessoas da Holanda e Suécia que se oferecem para ser agentes comerciais de nosso produto em seus países."

Ao falar acerca do grave problema que existe na China sobre as copias, o gerente Zhang disse com angústia que pouco tempo após o lançamento de seus produtos originais e exclusivos ao mercado, aparecem também as imitações. Por isso, muitas companhias estrangeiras não se atrevem a participar nas feiras de móveis celebradas na China, porque têm medo de que antes de entrar no mercado chinês, já apareçam suas copias a um preço mais econômico.

Para evitar a reprodução de seus desenhos, algumas empresas solicitam as patentes para proteger o direito de sua propriedade intelectual. Mas há algumas firmas chinesas que consideram que o setor do móvel tem características próprias e que o direito de propriedade intelectual não é de fácil aplicação.

A vida de um tipo de produto passa muito rapidamente, enquanto que o processo de solicitação de uma patente demora muito tempo. Quando ainda não se obtém o certificado, já se vendem uma grande quantidade de imitações, ou já tem passado de moda. Por isso algumas empresas pensam que não vale a pena gastar tempo nem energia em solicitá-la.

O mundo das copias é uma coisa fastidiosa e inevitável. "Se se quer seguir no mercado é necessário contar com um contingente de técnicos muito especializados e sempre ir em frente de outras companhias, só assim se pode prosperar e ser pioneiro", concluiu Luo Maisheng.

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