No 13º festival da Economia e Comércio de Urumuqi, capital da Região Autônoma da Nacionalidade Uygur de Xinjiang, as rosas do distrito de Shache foram colocadas pela primeira vez no salão de exposição e atraem os visitantes com sua fragrância. O festival vem de proporcionar uma plataforma para os comerciantes e produtores de flores de Xinjiang. A floricultura já se tem transformado um dos pilares na estratégia da agricultura da região logo após a produção do algodão e da uva.
A floricultura da Região Autônoma da Nacionalidade Uygur de Xinjiang data aos tempos remotos, mas só começou a se desenvolver a passos largos nos anos 60 do século passado.
O Zhou Autônomo da Nacionalidade Casaqui de Ili, oeste de Xinjiang, começou a introduzir o plantio de alfazema na década de 60 do século passado. As áreas cultivadas de alfazema vem se ampliando até por mais de 50 mil mus e a região tornou-se o único produtor de alfazema da China e exporta seus produtos principalmente para o Japão.
Agora, em torno da floricultura, tem se criado uma rede de produção de flores em Xinjiang tendo a cidade de Urumuqi como o centro e se estende ao sul e e norte de Xinjiang. Para atender às necessidades, foram criados os mercados de flores de grande envergadura em vários distritos e cidades, tais como Kurle, Akasu, Kashi, Manas e Kuitun. Equipados do sistema de controle automâtico da temperatura e humidade, os mercados se comparam aos mercados mais sofisticados nacionais de flores.
No entanto, o setor da floricultura de Xinjiang encontra-se apenas na fase inicial em comparação ao mesmo setor nas províncias do Yunnan, Guangdong e Jiangsu. A província do Yunnan, uma das maiores produtoras de flores, recebe anualmente mais de 2 bilhões de yuans em Renminbi, moeda chinesa, do comércio de flores frescas, enquanto em Xinjiang, o rendimento da floricultura de todo o ano de 2003 não chegou ainda a 400 milhões de yuans de renminbi. A técnica, as variedades de flores e os serviços de marketing condicionam ainda o desenvolvimento do setor da floricultura de Xinjiang.
A busca de cooperadores nacionais e internacional representa a opção natural de Xinjiang para ampliar seu mercado. Em maio de 2004, um projeto de cooperação com a produção de 200 mil vasos de flores, entre Xinjiang e uma empresa da Coréia do Sul que proporciona a técnica e os rebentos de flores, foi implementado nos arredores de Urumuqi.
O secretário-geral da Associação dos Produtores de Flores de Xinjiang, Wang Zheyan, disse que a Região tem introduzido de diversas regiões chinesas e países estrangeiros, uma grande variedade de flores. Nas variedades introduzias, encontram-se a rosa, a azálea da Bélgica, a orquídea, o lírio, o cravo, etc.
Xinjiang tem grande potencialidade no desenvolvimento da floricultura, pois os países limitados com a região têm grande demanda das flores, por exemplo, em Alma-atá, Cazaquistão, precisam-se diariamente 400 mil ramos de rosas no mercado e o abastecimento depende principalmente da importação, o que mantem a alta do preço da flor naquele país. O grande mercado e o alto índice de rentabilidade fazem com que os produtores de flores de Xinjiang se esforçam por um desenvolvimento ainda maior.
A cidade de Shihezi, norte de Xinjiang, já tem um plano ambiocioso desejando que até os finais de 2005, as áreas cultivadas de rosas atinjam a 100 mil mus e a cidade se torne a maior produtora de rosas de Xinjiang. Agora, os seus produtos se exportam à Itália.
Segundo Wang Zheyan, o governo da Região Autônoma da Nacionalidade Uygur de Xinjiang tem elaborado seu plano a médio e a longo prazos: até o ano de 2005, o valor do setor da floricultura deve chegar a 500 milhões de yuans em renminbi e até o ano 2010, a 1,2 bilhão de yuans.
|