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(GMT+08:00) 2004-09-15 09:06:18    
Etnia Pumi que gosta de recordar o passado

cri
Na região montanhosa do norte da Província de Yunnan, Sudeste da China, concentra uma das 55 minorias étnicas chinesas: Os Pumi. A maior parte de seus 30 mil membros vivem no Distrito Autônomo da Etnia Pumi. Seus antepassados, no entanto, viviam nas vastas pradarias do Nordeste do País. No século XIII, eles migraram e se estabeleceram no Sul da China. Depois de mais de 700 anos, a etnia Pumi continua preservando, geração após geração, suas tradições, língua e cultura.

Queridos amigos: o que vocês estão ouvindo é uma música tocada por um típico instrumento da etnia Pumi ? a flauta transversal, interpretada pelo jovem Pumi Yan Lianjun, nascido em Yunnan. Apesar de trabalhar em Beijing - após obter sua graduação - Yan continua nutrindo um profundo amor pela cultura de sua etnia. Ao tocar sua flauta artesanal, Yan demonstra as saudades da sua terra natal e parece querer nos levar para passear pelas aldeias Pumi nas grandes montanhas.

Yan Lianjun disse que a etnia Pumi gosta de recordar o passado. Segundo ele, os jovens gostam de ouvir os anciões contando histórias. O que vocês acabam de ouvir é um trecho de uma história contada por um idoso sob a forma de um relato e canto. Quando está anoitecendo, os jovens Pumi se reúnem em torno de uma fogueira, a fim de ouvir as histórias sobre a migração de seus ancestrais. Embora as histórias fossem contadas por muitas vezes, os jovens nunca perdem o interesse, pois podem sentir a sabedoria de seus antepassados.

Para expressar o respeito aos antepassados, cada saia vestida pelas mulheres leva uma linha curva vermelha bordada, uma referência ao roteiro percorrido por seus antepassados. Conforme suas crenças, depois da morte, os pumis percorrem novamente este trajeto, a fim de encontrar o seu lugar de destino.

Como os pumis acham acreditam que regressarão à sua terra natal após a morte, os rituais funerários enfatizam as saudades do Norte. O ponto alto desta tradição é o de "libertar um carneiro". O Xamã revela ao morto o nome de seu antepassado e indica o Norte. A seguir, liberta um carneiro para ser o seu guia. Depois, fala em sua oração: Meu amigo... Arrume rapidamente seus pertences, pois o carneiro branco vai levar você para o Norte, terra de nossos ancestrais.

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