Com o desenvolvimento econômico e o aceleramento do processo de modernização, a comunidade de óperas da China enfrenta alguns dilemas, isto é, como preservar, transmitir e desenvolver a tradicional arte das óperas no país. Como um dos patrimônios da China, os artistas da Ópera de Beijing estão realizando uma série de reformas.
Segundo a presidente do Conjunto da Ópera de Beijing desta capital, Wang Yuzhen, a introdução da orquestra sinfônica na ópera de Beijing representa uma experimentação e inovação. Ela disse:
A ópera de Beijing como uma arte deve se desenvolver acompanhando a época, o que é um importante tema que temos que pensar e estudar. As peças tradicionais da ópera de Beijing devem ser herdadas, mas precisam também de inovação, porque a inovação é a alma do progresso da nação.
Após dois séculos de existência, a Ópera de Beijing exerce uma grande influência sobre as demais óperas tradicionais chinesas. No processo de criação e desenvolvimento, ela assimilou os pontos fortes de outras óperas e artes e é tida como a Ópera Nacional da China. Atualmente, as demais óperas tradicionais chinesas enfrentam a mesma questão, isto é, a falta de espectadores e a falta de sucessores, o que acontece também com a ópera de Beijing.
Artistas de Beijing da ópera de Beijing tomaram há alguns anos a iniciativa para encontrar um novo caminho do desenvolvimento da ópera. Eles esforçam-se para escolher novos temas para as peças teatrais. Por exemplo, no ano passado, o Conjunto Chinês da Ópera de Beijing lançou a peça Princesa chinesa, Turandot. Trata-se de uma peça produzida de acordo com a ópera Turandot composta por italiano GiacomoPuccini, o Conjunto de Beijing estreou a peça Mei Lanfang, uma peça moderna, enquanto o Conjunto de Hebei produziu Cisne Selvagem, de base em um conto de Anderson da Dinamarca.
Artistas da ópera de Beijing introduziram ainda reformas na maquiagem, dança, luz, melodia, som e ritmo, modernizando as peças.
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