Durante a guerra, as atividades do campo petrolífero dependeram do trabalho dos operários. Caro ouvinte, você quer saber um pouco mais sobre o cotidiano dos petroleiros chineses? Ouça, a seguir, as memórias de um velho petroleiro.
O velho, Wu Zhizhong, 80 anos, começou a trabalhar em Qilicun quando tinha 13 anos. Nessa época, a China empreendia uma guerra de libertação do julgo japonês. Devido à invasão e aos bloqueios impostos pelos japoneses, a produção do campo petrolífero encontrou várias dificuldades. Wu relembrou:
"Nesse período, não havia rodovias ou automóveis. O transporte dependia dos recursos humanos. O campo petrolífero contava com mais de dez operários, sem salário ou equipamentos avançados. Mas, vencemos as dificuldades enfrentadas".
Em 1953, como representante dos operários de Qilicun, o velho Wu Zhizhong chegou a Beijing e subiu ao pavilhão Tian´anmen, o momento mais excitante e inesquecível de sua vida.
Hoje em dia, os antigos operários já se aposentaram. Mas, deixaram muitos discípulos. Por exemplo, Wu Zhizhong tem mais de 60 discípulos, dos quais, a maioria trabalha em Qilicun, enquanto os demais estão espalhados por outros campos petrolíferos em todo o país.
Com os esforços de algumas gerações, tudo se transformou numa grande empresa.
Seu vice-diretor, Cao Daoquan, afirmou:
"O campo possui 1490 empregados. Entre eles, há 84 engenheiros e técnicos. Temos 2643 poços para exploração petrolífera. Até o final de 2003, produzimos 24,62 milhões de óleo bruto, dando grande contribuições para o desenvolvimento econômico e estratégico do Oeste."
O próximo ano marcará o 100º aniversário de Qilicun. Desejamos que a empresa mantenha o sucesso que a caracterizou ao longo do último século.
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