Na década de setenta do século passado, a China começou a aplicar a planificação familiar. Desde então, a maior parte das famílias urbanas tem apenas um filho. Por isso, os pais os mimam muito, dificultando o ganho da capacidade de autodecisão e independência. Então, a fim de elevar sua independência, os pais incentivam os filhos a participarem das diferentes atividades, até enviá-los ao estrangeiro para acumular novas experiências de vida.
Liu Yan, mora na cidade de Chengdu, capital da província de Sichuan, sudoeste da China. Ela tem uma filha de 14 anos. Neste verão, ela a enviou aos Estados Unidos para participar de um acampamento. Durante este período, sua filha viveu numa fazenda. Embora os custos tenham sido elevados, Liu acha isto é muito valioso. Ela disse à nossa reportagem:
"Desde pequena, minha filha vive isolada em casa. Por isso, sua capacidade de autodecisão e independência não é suficiente. Então, através deste acampamento, ela pode aumentar os conhecimentos sobre o mundo, assim como aprender a viver sozinha. No futuro, ela quer estudar no exterior, por isso, esta atividade ofereceu-lhe uma oportunidade de saber que o cotidiano em outros países é diferente da vida aqui na China".
Ao longo dos últimos anos, as organizações não governamentais fizeram muitos trabalhos, a fim de levar aos pais novos conhecimentos sobre o ensino familiar, especialmente para a população migrante nas cidades. Recentemente, no distrito de Dongcheng, em Beijing, está preparando um curso de ensino familiar aos migrantes nesta cidade. O responsável da entidade organizadora, Liu Yanhong falou:
"Nós sabemos que estas pessoas necessitam de conhecimentos sobre o ensino familiar. Mas na atualidade, não há muitos cursos disponíveis. Como a maior parte deles são vendedores, operários etc. não possuem tempo para ler livros relacionados ao ensino familiar e pouca oportunidade para participar das palestras a este respeito. Então, pensamos que podemos reunir estas pessoas, e convidamos alguns professores e especialistas para falar sobre o ensino familiar".
Tang Lining, procedente do nordeste da China, trabalha em Beijing e tem um filho. Ela está ansiosa com o curso a ser realizado em breve. Ela disse:
"Em setembro, o meu filho entrará na escola secundária. Como está numa fase de adolescência, ele vive uma ebulição psicológica. Porém, não sabíamos disto. Por isso, há muitos confrontos entre nós no cotidiano. Agora, espero que este curso possa ajudar-me neste aspeto".
Aos olhos dos pais, seus filhos são o seu futuro. Caso possuam um ambiente familiar muito melhor, os filhos podem crescer saudavelmente.
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