Logo depois da libertação pacífica do Tibet, as autoridades centrais estabeleceram o princípio de "atuar com prudência e avançar a passos firmes", realizando muitas ações a favor do desenvolvimento em longo prazo do Tibet.
No obstante, com o propósito de proteger a escravidão feudal, manter sua posição dominante e os direitos adquiridos, a camarilha reacionária da camada superior do Tibet opôs-se à reforma e rasgou o acordo e, finalmente, desencadeou, de maneira flagrante, uma rebelião armada. O Exército Popular de Libertação conseguiu aplainar a rebelião.
Fracassada a rebelião, o Dalai Lama e sua camarilha de rebeldes fugiram para a Índia. Esta é a verdade da rebelião que teve lugar em 1959.
Logo após a rebelião ter sido aplainada, começou a reforma democrática no Tibet. Atuando de acordo com os princípios e políticos corretos, estabelecidos pelas autoridades centrais e apoiando-se nas amplas massas populares e nas personalidades progressistas e patrióticas tibetanas.
Além disso, as unidades do Exército de Libertação Popular, estacionadas no Tibet e os trabalhadores enviados à dita região empreenderam de forma vitoriosa a reforma democrática, anulou definitivamente a escravidão no Tibet e estabeleceram o poder popular democrático, de modo que o povo tibetano adquiriu, pela primeira vez, o direito de ser tratado como seres humanos, passando a dominar seu próprio destino e começou a levar uma nova vida livre e feliz.
Durante os 50 e tantos anos posteriores à libertação pacífica, o Tibet registrou grandes saltos históricos e gigantescas mudanças. Pode-se dizer que no Tibet de hoje, há uma próspera economia em veloz desenvolvimento e um ambiente social de estabilidade e unidade.
O povo vive feliz, trabalha em paz e goza da liberdade de crenças religiosas. Em todos os aspectos da construção, foram obtidos grandes êxitos que chamam atenção mundial.
Fracassada a rebelião, a camarilha rebelde encabeçada pelo Dalai Lama fugiu à Índia, em 1959. Desde então, o Dalai Lama nunca abandonou sua intenção de concretizar a "independência tibetana". Em 15 de junho de 1988, o Dalai Lama disse numa conferência de imprensa durante o Parlamento Europeu em Estrasburgo, durante o qual deu a conhecer um discurso escrito conhecido como "a proposta de Estrasburgo".
Segundo o discurso, o Tibet "tem sido, desde a antiguidade, um estado independente". A esta proposta, o Governo Central contestou, dizendo que a "China mantém uma inquestionável soberania sobre o Tibet, e não permitirá que este se torne independente".
Em 28 de dezembro de 1978, o falecido líder chinês Deng Xiaoping disse numa entrevista com jornalistas que o Dalai Lama poderia voltar, porém em condição de cidadão chinês. A afirmação de Deng demonstra claramente a atitude do Governo Central chinês para o Dalai Lama.
Em 12 de março de 1979, Deng Xiaoping se reuniu seu representante pessoal ele explicou: "O problema fundamental consiste em que o Tibet faz parte da China. Esse é o critério básico, a partir do qual se pode julgar se as coisas vão bem ou não".
Em 1997, o então presidente chinês, Jiang Zemin, concedeu uma conferência na Universidade de Harvard durante sua visita nos Estados Unidos, na qual, ao falar sobre a política do governo chinês em relação às negociações com o XIV Dalai Lama, disse: "Assim que o XIV Dalai Lama abandone realmente sua posição de independência do Tibet, as portas das negociações com o Governo Central se abrirão".
Durante um longo período de desenvolvimento histórico, a nacionalidade tibetana tem criado uma brilhante cultura e contribuído para a formação e desenvolvimento da China como um país multinacional unificado. O sistema de servidão feudal do Tibete retardou seriamente o desenvolvimento da sociedade tibetana. Porém, sob a liderança do Partido Comunista da China (PCCh) e com os esforços do povo tibetano, a servidão feudal foi abolida em 1959 e o Tibete começou a seguir o caminho socialista.
Durante as últimas quatro décadas, o Tibete passou por profundas mudanças. A população e a produção têm crescido, a sociedade tem se tornado estável, o padrão de vida tem aumentado rapidamente e a educação, a ciência e a tecnologia estão prosperando.
|