A Região Autônoma do Tibet, no sudoeste da China, promove o primeiro Miss Tibet, a fim de divulgar o seu potencial turístico.
Todas as mulheres tibetanas entre 18 e 30 anos, com uma altura superior a 1,65 m, podem participar do concurso, explicou Xia Huiqing, presidente do comitê organizador.
O concurso terá três rodadas de seleção para eleger a Miss Tibet. Além disso, distribuirá prêmios especiais às dez primeiras colocadas, afirmou Xia.
O Tibet, conhecido como o Teto do Mundo, recebeu 505 mil turistas no primeiro semestre de 2004, um crescimento de 3,1 vezes em relação ao mesmo período do ano passado. Destes, 37 mil eram estrangeiros.
Durante o mesmo período, o setor turístico gerou 433,34 milhões de yuans em ingressos (US$52,4 milhões), 2,8 vezes mais que no ano passado. Os estrangeiros contribuíram com US$9,3 milhões.
China propõe Rota de Seda como Patrimônio da Humanidade
A China planeja apresentar a candidatura da antiga Rota de Seda para que seja incluída na lista de Patrimônios Culturais da Humanidade, elaborada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
A Unesco enviou uma missão à província noroeste chinesa de Gansu para estudar a paisagem e os acervos culturais situados entre a cidade de Tianshui e o passo de Jiayu.
Os especialistas da Unesco qualificam os acervos e sítios ao longo da Rota em várias categorias - sítios religiosos, povoados estratégicos ou entrepostos comerciais - e estão selecionando os lugares mais típicos para estudar sua indicação para o tombamento como Patrimônio Cultural da Humanidade.
Desde 1994 China está se preparando para incorporar a Rota de Seda na lista do Patrimônio Cultural da Unesco.
Antes da abertura das rotas marítimas entre o Leste e o Oeste, a Rota de Seda tinha sete mil quilômetros de extensão e era considerada a mais importante interligação entre a China e a parte central e ocidental da Ásia, até a costa oriental do mar Mediterrâneo, durante o século II antes a.C e os séculos VIII e IX.
Durante dois mil anos, a Rota da Seda conectou as antigas civilizações da China, Índia, Pérsia, países árabes, Grécia e Roma, e desempenhou um papel chave nos intercâmbios entre as civilizações do Oeste e do Leste.
O trecho da Rota na província de Gansu mede 1,6 mil km e conta com vários sítios de interesse histórico, com as Grutas de Maijishan, as mais antigas e conhecidas galerias de esculturas orientais e as Grutas de Mogao.
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