Para ele, a China não causou grandes influências sobre as atividades econômicas das outras regiões do mundo, o que é mais uma prova de que é insuficiente a desaceleração econômica da China. Isto deve-se muito ao grande aumento da importação da China (setor que reflete bem as influências que a China pode exercer sobre os outros países do mundo). A importação de produtos estrangeiros aumentou muito em junho, registrando um aumento homólogo de 50,5%, ou seja, 40% superior ao recorde da história criado em 2003, fato que produziu influências sobre os índices das atividades industriais principais do Globo. Quanto aos preços de artigos industriais, este fato exerce importantes influências sobre os preços de metais, pois a China ocupou 25 até 30% no consumo total de metais do Globo em 2003. Desde meados de julho, o índice de metais diário do comércio mantem-se o mesmo. Embora tenha caido em 1%, foi 50% superior à média do primeiro semesre de 2003. Da mesma maneira, o transporte marítimo é outro setor que sofre importantes influências períodicas do aumento chinês, porém ele continua estável. O Índice de Produtos Secos do Baltico baixou visivelmente entre fevereiro e junho e voltou a crescer muito em julho. Entretanto, o último valor deste índice significa ainda o dobro dos primeiros meses de 2003.
Ele afirmou: A enérgica força produtiva da China constituti a principal força motriz do fornecimento da economia global. Atualmente, esta poderosa força motriz encontra-se em funcionamento perfeito, sem prejudicar em nada os preços de artigos e o transporte marítimo. "Quando as atividades industriais da China puserem-se a desacelerar-se de maneira categórica, ela poderá exercer enormes influências sobre a economia mundial."
Segundo as afirmações públicadas, na opinião de Stephen Roach, o governo chinês não declarará muito cedo a vitória do controle macroeconômico. E por outro lado, se a China recuar ante a política de desaceleração da orientação administrativa, as bolhas acabarão conduzindo a uma tragédia nas finanças e no investimento.
A economia superaquecida da China está ainda no momento crítico da queda e corre um risco visível que é uma avaliação da possível "aterragem violenta" na China por parte do mercado financeiro mundial. Desde o princípio do ano até o momento, as empresas chinesas cotadas na bolsa de Hong Kong têm as ações H com o valor de 19% menor do que em janeiro deste ano, fato que demonstra tal possibilidade. Todo o mundo acha que a China se encontra à beira da "aterragem violenta".
Stephen Roach considerou que o problema está exagerado. Este é o quarto reajuste macroeconômico que a China enfrenta nos útimos dez anos. Prevê-se que o controle atual terá um resultado mais ou menos igual a da "aterragem suave dos reajustes anteriores.
"Dai tirei a minha conclusão de que a economia superaquecida da China está dando o primeiro passo para entrar na órbita do aumento bastante sustentável. Partindo desta avaliação, o mundo ainda não sofreu nenhuma influência ante a desaceleração chinesa. Para mim, é muito possível que tais influências ocorram. Porém, não devemos exagerá-las. Nos últimos 25 anos, a China obteve êxitos extraordinários, o que se deve à reforma inabalável e à administração macroeconômica cada vez mais competente. Hoje em dia, a China vê-se em outro encruzamento do longo percurso rumo à prosperidade.
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