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(GMT+08:00) 2004-08-06 08:29:00    
primeiro economista de Morgan Stanley, Stephen Roach:Ainda não é suficiente a desaceleração econômica que a China realiza (1)

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Desde a aplicação de reforma e abertura em 1978, a economia chinesa vem se desenvolvendo rapidamente, obtendo enormes êxitos e despertando grande atenção em todo o mundo. Creamos que os amigos estrangeiros, inclusive vocês, caros ouvintes, estão admirados com o progresso que o Dragão do Oriente consegue. Partindo de diferentes ângulos, a opnião pública não para de comentar tal crescimento econômico. Em seu recente relatório de investigação sobre a economia mundial "Amansando o Dragão", o primeiro economista Stephen Roach de Morgan Stanley assinalou que a economia chinesa encontra-se no momento crítico de transição do período superaquecido para um crescimento bastante sustentável. E manifestou a convicção de que os dirigentes chineses vencerão as dificuldades, porque "Caso o dragão seguir um caminho errado, os prejuizos serão enormes."

Em seu relatório, Stephen Roach expôs se "a economia chinesa conseguiu fazer a aterragem suave" e fez uma análise sobre "o crescimento do investimento fixo", "as medidas austeras", "as influências da China sobre as atividades econômicas do resto do Globo" e "o reajuste macroeconômico da China".

Stephen Roach disse que a desaceleração econômica chinesa deu apenas o primeiro passo. Segundo uma nova afirmação, é possível que a "aterragem suave" econômica seja feita em breve. Esta é realmente uma conclusão "cem por cento errada". A economia chinesa continua a expandir-se de forma enérgica e a uma velocidade não permanente. As autoridades chinesas não devem menosprezar as medidas do reajuste. Caso contrário, a economia chinesa superaquecida correrá um risco que causará "a aterragem violenta", prejudicando a estabilidade.

Para o primeiro economista de Morgan Stanley, o aumento do produto interno bruto do segundo trimestre ? 9,6% -- foi menor do que o previsto. Isto foi a causa direta da confusão. Aparentemente, 9,6% foi uma cifra ligeiramente menor do que 9,8% do primeiro trimestre e muito menor do que o previsto ? 10,5% até 11%. Entretanto, de qualquer maneira, 9,6% foi um crescimento muito rápido, ou seja, 0,5% superior à média do aumento do produto interno bruto registrado nos últimos 20 anos. E além disso, os novos dados do produto interno bruto são possivelmente inferiores ao aumento real. Isto não só leva a duvidar da qualidade do cálculo, mas também oculta as influências das atividades industriais.

Nos últimos meses, o desenvolvimento de alguns ramos industrais mostra também diferentes dados do produto interno bruto. O valor da produção industrial aumentou em junho em 16,2%, cifra pouco inferior a 19,4% do auge nos dois meses anteriores deste ano, porém, muito superior a 10% - crescimento médio dos últimos dez anos. O aumento da produção de electricidade caiu de 16,6%, em maio, para 14,3% em junho.

Ele enfatizou: Quando a produção industrial aumentar apenas em 8 até 10% durante pelo menos 6 meses, conseguirá fazer "a aterragem suave" econômica. Partindo deste ponto de vista, a desaceleração chinesa foi efetuada apenas em 25% no máximo.

Stephen Roach destacou: Outras informações também tornam ambígua a avaliação da desaceleração econômica da China. Por exemplo, o aumento do investimento fixo caiu de 53%, em seu auge de janeiro e fevereiro, para 18,5% em maio. As bolhas formam-se possivelmente no investimento de bens fixos e as medidas austeras do investimento que o governo adota por meios administrativos já deram efeitos neste setor. Apesar disto, o aumento do empréstimo bancário ? a causa principal da formação de bolhas no investimento ? registrou uma ligeira queda. O aumento homólogo anual do empréstimo bancário passou de 20%, em março, para 16,3%, em junho, cifra muito mais alto do que 10 até 12% da tendência do aumento. Além disso, a China encara uma pressão da inflação um pouco aliviada. Embora o índice de preço dos artigos de consumo tenha subido para 5%, tal aumento reflete-se principalmente nos produtos agrícolas. Quanto à venda por atacado, a subida de preços desacelerou-se visivelmente. O índice de preço dos artigos de empresas caiu nos dois meses consecutivos, passando de 9,4%, em maio, para 9,3%, em junho. O crescimento do valor da produção industrial permaneceu em 16% em junho. Embora tenha caido em comparação com 19% em princípios do ano, ultrapassou 8 ? 10%, exigido pela "aterragem suave".