O vice - ministro do Comércio da China, Yu Guangzhou afirmou que segundo as previsões, o volume do comércio exterior do país em 2004 poderá ultrapassar US$ 1 trilhão. Se o objetivo for concretizado, o volume do comércio exterior da China cresce, pelo terceiro ano consecutivo, acima de dois dígitos.
Na primeira metade deste ano, o comércio exterior e a cooperação econômica na arena internacional da China mantiveram uma boa tendência de desenvolvimento. Nesse período, as exportações e importações atingiram mais de US$520 bilhões, cifra esta aumentando por volta de 40% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Enquanto isso, o país atraiu cada vez mais investimentos estrangeiros. Nos primeiros seis meses do ano corrente, os capitais estrangeiros ultrapassaram US$ 30 bilhões.
Segundo a tendência do desenvolvimento econômico nacional e internacional, o ministério do comércio previu que o volume do comércio exterior da China em 2004 aumentará superior a 20% em relação ao mesmo período do ano anterior, ou seja, ultrapassará US$ 1 trilhão. Os capitais estrangeiros utilizados registrarão superior a US$50 bilhões. Os investimentos chineses no exterior ultrapassarão a casa de US$ 2 bilhões.
Ele ainda enfatizou que atualmente, o comércio exterior chinês está enfrentando alguns problemas, tais como, a tensão de abastecimento enérgico existente no país e a insuficiência nos sistemas de transportes do País. Além disso, segundo alguns dados, a China já se tornou atualmente o país que mais sofre denúncias antidumping no mundo, causando graves perdas às empresas chinesas.
Quanto ao sofrimento da investigação de antidumping pela China, ele salientou que o ministério do comércio chinês adotará as medidas para salvaguardar os interesses de seus exportadores. Ele disse:
"Opomo-nos a alguns países abusarem as medidas protecionistas. Tais medidas são injustas contra as empresas chinesas. Esperamos uma atmosfera de competição transparente e justa, a fim de elevar a força competitiva. Ao mesmo tempo, vamos tratar ativamente os conflitos comerciais para salvaguardar os interesses econômicos do país."
Ele sublinhou que a China e a maioria dos países e regiões mantêm as boas relações econômicas e comerciais. Recentemente, a Nova Zelândia, a África do Sul e outros sete países reconheceram oficialmente a condição de economia de mercado na China. O funcionário urgiu os países concernentes a reconhecerem o mais rapidamente possível a sua condição de economia de mercado, a fim de promover o desenvolvimento das relações econômicas e comerciais bilaterais.
Na primeira parte do programa de hoje, Carlos e eu apresentamos o funcionamento da economia chinesa nos primeiros seis meses deste ano. A seguir, falaremos sobre as opiniões e sugestões de economista estrangeiro relativas à economia chinesa. Não perca!
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