As grutas de Mogao da China, uma das primeiras localidades chinesas incluídas na lista do Patrimônio da Humanidade da UNESCO, são freqüentemente visitadas por estrangeiros, entre eles, turistas e pesquisadores.
A Academia de Dunhuang e o Instituto de Conservação Getty dos EUA(ICG) tem cooperado durante 15 anos para a proteção das 735 Grutas com mais de 1.600 anos e com 45 mil metros quadrados de afrescos.
Os vívidos afrescos que mostram Budas, histórias, contos de fadas, a história do budismo, os desenhos decorativos e as figuras humanas, estão sofrendo com a erosão provocada pelas ações do vento e da água.
As Grutas de Mogao foram selecionadas como o local de testes dos Princípios de Conservação dos Lugares do Patrimônio na China, levados a cabo pela Administração Nacional do Patrimônio Cultural, o ICG e pela Comissão do Patrimônio Astraliano desde 1999, informou Fan Jinshi, diretor da Academia de Dunhuang.
Os trabalhos de conservação da gruta 85 em Mogao incluem a coleta e a investigação do material de fundo, a administração e o estabelecimento de metas e medidas do projeto.
Graças à cooperação internacional, os afrescos na muralha oeste da cova 85 estão sendo restaurados e devem ser completados até 2005, declarou Qiao Hai, um investigador da Academia de Dunhuang.
A cooperação internacional também se faz presente em outras regiões do país.
Um grupo de investigadores alemães trabalha na proteção dos guerreiros e cavalos de terracota do Mausoléu do imperador Qinshihuang.
A UNESCO utiliza doações do governo japonês para proteger os patrimônios em Xinjiang, noroeste do país.
Em fevereiro de 2004, começou a pôr em prática um programa entre a China e Itália para a conservação de relíquias culturais, em que participaram 67 estudantes chineses e 25 conferencionistas italianos.
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