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(GMT+08:00) 2004-07-28 15:19:54    
Vida real de imigrantes na cidade (1)

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Caro ouvinte. Boa noite. Sintoniza a CRI. Nos últimos anos, com o desenvolvimento econômico e o aumento da produtividade agrícola na China, um número crescente de camponeses migra para as cidades. Surge assim crescente número de migrantes nas cidades grandes e médias. Eles constituem o grupo que se encontra na camada inferior das cidades e ganha a vida vendendo sua força física. A maior parte deles provem das zonas rurais e vão à cidade em busca de uma vida melhor. Entretanto, eles trabalham muito e ganham pouco. Segundo se calcula, o que eles ganham por ano equivale mais ou menos a um salário mensal de executivo urbano. Mesmo assim, eles estão satisfeitos, pois ganham mais do que na terra natal. O que eles pensam? Como eles vivem? Para conhecê-los, citando os casos de cinco imigrantes nesta Capital, vamos transmitir a reportagem: "Vida real de imigrantes na cidade".

Às quatro da madrugada, quando toda a cidade de Beijing dorme, Xiao Cui sai de casa para trabalhar, levando ferramentas para limpeza. A equipe de limpeza de Zhanlanlu do bairro urbano Xicheng, que contrata Xiao Cui, adota turnos de 8 horas. Todos os dias, Xiao Cui tem que limpar 7.500 metros quadrados de ruas para ganhar 0.2 yuans por cada 3 metros quadrados. Há sete anos, Xiao Cui que veio da Mongólia Interior vive aqui em Beijing. Ele mudou três vezes de emprego: trabalhou numa oficina de reparação de automóveis, num restaurante e numa equipe de operários. Por fim, por recomendação de um amigo da terra natal, ele foi contratado como empregado de limpeza. Entre os 70 empregados da equipe, Xiao Cui, 24 anos, é o mais jovem. "Como posso ganhar um salário por hora e meus colegas tratam-me muito bem, gosto deste trabalho," disse ele satisfeito. Às nove da manhã, Xiao Cui entrega a vassoura e pode descansar no dormitório. Sua noiva trabalha na mesma equipe. Ele afirmou: "Embora as ruas de Beijing tornem-se cada vez mais movimentadas e a cidade, mais bonita, os varredores continuam sendo menosprezados." Ele quer regressar à terra natal para se casar, quanto acumular 30 até 40 mil yuans.

Tendo terminado o curso secundário em 1997, Zhu Lili veio a Beijing junto com vários amigos da terra natal de Henan. Durante os primeiros seis meses em Beijing, não ganhou nem um tostão. Pouco depois, foi contratada como empregada por experiência por vários restaurantes e perdeu o emprego antes que tenha expirado os prazos. Depois da Festa da Primavera de 1998, Lili pôs-se a trabalhar no restaurante onde se encontra hoje em dia. Como entre as cinco empregadas, quatro são parentes do patrão, ela tem que fazer os trabalhos mais duros. Todos os dias, Lili levanta-se às quatro da madrugada e amassa a farinha. Logo depois lava quilos de cenouras e couves e prepara o recheio para os pastéis. Deve terminar estes trabalhos antes das cinco e meia. O dinheiro que ela ganha paga as despesas escolares de seus dois irmãos. "Não tenho habilidade para outros empregos. O que faço é apenas servir aos clientes. De vez em quando tenho que tolerar os insultos e os maus tratos de clientes e do patrão. Prefiro mudar para um trabalho mais bem pago e com melhores condições", afirmou ela aflita.

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