As atividades de propaganda e educação devem inibir o surgimento de novos fumantes, outra importante medida no controle de tabaco.
Às vésperas do Dia Mundial Sem Tabaco, dia 31 de maio, todo o país realiza vários simpósios e atividades para divulgar os conhecimentos relativos ao prejuízo de tabaco.
Nos últimos anos, o número de mulheres fumantes e adolescentes subiu rapidamente. Algumas escolas secundárias beijingnesas aproveitam artigos e desenhos, a fim de refletir os prejuízos do tabaco sobre os indivíduos, família e sociedade.
Além disso, as escolas primárias e secundárias em todo o país realizam anualmente uma campanha de adesão contra os cigarros "recuse o primeiro cigarro e faça parte da nova geração de não fumantes", estimulando os estudantes a cumprirem seu compromisso. Até agora, mais de 7 milhões de estudantes se integraram a esta campanha.
A fim de evitar o surgimento de uma nova geração de fumantes, a China estabeleceu o centro de estudos e consultas para deixar de fumar, enquanto alguns hospitais chineses estabeleceram consultórios que indicam tratamentos, remédios e orientação psicológica aos fumantes.
Apesar dos esforços envidados pelo governo chinês, a luta contra tabaco enfrenta várias dificuldades. Pois, fumar já se tornou um costume dos chineses, enquanto a maioria dos fumantes não conhece os prejuízos do fumo. Além disso, a indústria de tabaco constitui a importante fonte de impostos de algumas regiões e de emprego. Por exemplo, na província de Yunnan, no sudoeste do País, os impostos de tabaco respondem por 70% da arrecadação tributária da província. Dependendo dos benefícios econômicos, o controle de tabaco está enfrentando várias dificuldades.
A fim de intensificar o seu controle, a China assinou no ano passado a convenção estrutural para o controle de tabaco. A convenção conclama todos os países a adotarem as eficazes e adequadas medidas para limitar a produção, a venda e o uso de tabaco. O funcionário da Associação Antitabagista e Saúde da China, Cao Ronggui, indicou que a assinação da convenção dará uma nova oportunidade para o controle de tabaco na China. Ele salientou:
"O ministério de Saúde da China emitiu uma circular para os departamentos responsáveis por este setor conhecerem profundamente os conteúdos da convenção."
Quantos aos esforços feitos pela China no controle de tabaco, o representante da Organização Mundial de Saúde na China, Henk Bakedam assinalou:
"Algumas medidas concluídas na Convenção Estrutural de Controle de Tabaco foram adotadas na China. A OMS aplaude os esforços envidados pelo governo chinês. A China está encaminhando o cumprimento da convenção."
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