A China lançará uma campanha de dois meses contra os conteúdos e serviços pornográficos disponíveis na internet e buscará ampliar os benefícios do setor que completa uma década em 2004.
A China começou a oferecer serviços de internet em 1994. O número de internautas subiu para 80 milhões atualmente, atrás apenas dos EUA.
Com uma influência cada vez maior no cotidiano, um número crescente de pessoas estão alertas contra os seus fatores negativos.
Uma pesquisa realizada por um grupo de especialistas mostra que dos 3000 alunos secundários de Beijing, 22% acessam as páginas pornográficas que dispõem de filmes, fotografias, mensagens e novelas pornográficos, enquanto 20% dos 80 milhões de internautas chineses são menores, considerados, portanto, como piscicologicamente vulneráveis. A campanha que se encerra em Setembro visa dar conteúdos mais sadios ao menores de idade.
Segundo se informou, até agora, os principais portais da China são preliminarmente controlados dessas matérias através de filtros.
Porém, mesmo com esforços para tal fim, por finalidades econômicas, tais serviços ainda estão no ar. Operadores de telecomunicação e provedores de serviços de internet têm estabelecido uma associação financeira com algumas instituições bancárias , agravando a situação.
O vice-ministro da Indústria Informática da China Sr. Xi Guohua afirmou que os jovens são futuros da nação chinesa, por isso, um controle de conteúdos na internet é muito importante para a formação da geração nova. Os problemas existentes mostram uma maior abertura e uma administração não muito eficiente sobre a nova mídia. Por isso, um trabalho coordenado entre setores jurídico, administrativo, empresarial e sociedade é muito necessário.
Desde início de 2003 , a China possui mais de 370 mil páginas de web na internet, enquanto o número de internautas no País deverá ultrapassar a casa dos 100 milhões neste ano.Por isso, a campanha é um importante instrumento para o sistema social e para a educação das novas gerações de chineses.
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