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(GMT+08:00) 2004-07-16 08:58:45    
China adota medidas contra inundações

cri
Nos últimos dias, as chuvas torrenciais e as tempestades provocaram fortes inundações no norte e em algumas regiões do sul da China. O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, assinalou dias atrás que os diversos lugares devem garantir o abastecimento de eletricidade, a segurança no trânsito e das moradias dos habitantes.

Segundo informações do Comando Estatal de Prevenção de Inundações e Resistência à Seca da China, até o momento as chuvas no País ainda não são freqüentes, mas há forte pressão para o controle das enchentes.

A capital Beijing, por exemplo, foi atingida neste último sábado (10) por uma tempestade, a maior do gênero nos últimos dez anos. A tempestade provocou o engarrafamento do trânsito, após a água se acumular em baixo dos viadutos e em algumas avenidas. A enchente atingiu as garagens subterrâneas de alguns prédios, assim como alguns bairros residenciais.

O governo municipal de Beijing destacou dois mil policiais para orientar o trânsito. O diretor do Centro de Comando do Departamento Municipal de Administração de Segurança Pública e Trânsito de Beijing, Meng Xianlong disse:

"No momento em que começou a tempestade, enviamos a tempo unidade de controle, patrulha e guinchos para remoção de obstáculos nos viadutos e em principais trechos de algumas avenidas e ruas, a fim de liberar o trânsito". Não houve mortos ou feridos nesta capital.

Além de Beijing, de Shanghai, maior cidade da índústria e comércio da China também aconteceu ontem (12) uma tempestade, causando o atraso de chegada às estações de metrô, paralização de transito público e a suspensão de abastecimento de energia elétrica das zonas residencias. O tufão matou duas pessoas e feriu outra....Os setores concernentes locais iniciaram imediatamente o projeto de resgate.

Além de Beijing, Shanghai, nos últimos dias, outras regiões chinesas foram vítimas de tempestades que provocaram enchentes e deslizamentos de terra.

A chuva torrencial atingiu no Zhou Autônomo das minorias étnicas Tai e Jingpo de Dehong, na província de Yunnan, Sudoeste da China causou 18 mortos. Mais de 20 mil casas foram destruídas, dezenas de milhares de aves domésticas morreram e cerca de 10 mil hectares agrícolas foram destruídos.

O repórter da CRI em Yunnan, Chen Ping, afirmou que os governos de diversos níveis daquela província estão atentos às calamidades e se dirigiram imediatamente às zonas afetadas para comandar o resgate. Ele acentuou:

"Após as calamidades, o governo provincial de Yunnan enviou um grupo especial para distribuir roupas, alimentos e assistência médica aos residentes afetados. O governo provincial liberou mais de 20 milhões de yuans (US$ 2,5 milhões), além de enviar centenas de barracas, milhares de cobertores e roupas para as zonas afetadas".

As províncias de Hunan e Shandong e a Região Autônoma da Nacionalidade Zhuang do Guangxi também foram afetadas pelas tempestades. Até o momento, a superfície de plantios atingidos em todo o país chegou a mais de 2 milhões de hectares. Mais de 30 milhões de pessoas foram afetadas e mais de 300 pessoas já morreram. Os prejuízos econômicos atingem cerca de 10 bilhões de yuans.

O Vice-diretor do Gabinete Estatal de Prevenção de Inundações e de Resistência à Seca, Qiu Ruitian, expressou que diversas províncias chinesas já estão vivendo o período de enchentes. Ele afirmou:

"Conforme as previsões meteorológicas, a alta pressão atmosférica sub-tropical sobre o Pacífico Ocidental vai atingir o Sudoeste. Novas enchentes poderão atingir o norte".