Os mais famosos eram os de Jingdezhen, na província do Jiangxi, e os de Yixing, na província de Jiangsu, e que foram sempre reconhecidos como as capitais da porcelana e cerâmica, respectivamente. Mas o fogo na maior parte dos grandes fornos, famosos pelas suas peças, extinguiu-se no século XVII, para só vir a ser reavivado muitos anos mais tarde, a partir dos princípios da década de cinquenta do século passado, altura em que se desenvolveram também toda uma série de novas técnicas.

O nome original de Jingdezhen era Changnanzhen. O antigo centro de olaria foi transformado quando um dos imperadores dos princípios da dinastia Song ali estabeleceu um forno para a feitura de porcelana destina exclusivamente ao palácio imperial. Para marcar a data, que teve lugar durante o reinado de Jingde (1004 - 1007), o nome da cidade foi mudado. Dos fornos imperiais, saíram mais de três mil variedades de porcelanas. A porcelana branca da dinastia Song era tão delicada que ficou conhecida por "jade artificial". A porcelana "azul-e-branco" de Yuan teria sido exportada para a Europa, Índia e África. As "cinco cores"(verde, amarelo, beringela, vermelho e azul) e as "cores contrastantes", na qual as cinco cores eram circundadas de azul, foram "ramos" da porcelana Ming. Por altura da dinastia Qing foi criado um outro tipo de porcelana, conhecido como "famille rose", que se caracteriza pelo contraste das intensidades de cor.

Nos dias que correram, existem em Jingdezhen cerca de três dezenas de grandes e médias fábricas de porcelana, para além de uma meia centena de pequenas oficianas artesanais. Hoje em dia, são anualmente exportadas milhões de peças de porcelana para os mais de cem países e regiões de todo o mundo.