"O resultado representa a confiança e a esperança do Comitê de Patrimônio Mundial em relação com a China", disse o chefe da delegação chinesa e ministro de Cultura, Sun Jiazheng, quem afirmou que "o povo chinês considerará a preservação da herança humana como um dever".

Franceso Bandarin, diretor do Centro para o Patrimônio Mundial, confirmou a inscrição durante uma entrevista telefônica à Agência de Notícias Xinhua e disse: "Estou com satisfação ao ver que o patrimônio de Koguryo foi inscrito na lista. É um sitio extremamente importante que enriquece ainda mais o Patrimônio Mundial".

Com cerca de 2.000 anos de antigüidade, o novo patrimônio cultural está integrado pela cidade da montanha Wunü, a cidade de Guonei, a cidade da montanha Mandu, a estela de Haotaiwang e 38 tumbas dos reis e nobres do Reino Koguryo.

Wei Cuncheng, professor da Universidade de Jilin e especialista no tema de Koguryo, disse que o patrimônio de Koguryo oferece exemplos sobressalentes da evolução da construção de tumbas de pedras e mostra a criatividade dos seres humanos na Idade Média".

O observador israelense Eliahu Stern, que esteve presente na nomeação, disse que o comitê utilizou apenas 10 minutos para chegar a um acordo unânime. A "apresentação sobre o patrimônio de Koguryo foi fantástica".

Como o antigo Reino Koguryo estendeu algumas vezes, seu território até a península coreana, a República Popular Democrática da Coréia também conta com algumas relíquias de Koguryo nos arredores da capital Pyongyang.

Com o fim de proteger melhor esta herança de civilização desaparecida, o Comitê de Patrimônio Mundial recomendou a cooperação entre a China a RPDC. Em resposta, o ministro de Cultura da China, Sun Jiazheng, disse: "Desejamos que a herança de Koguryo da RPDC seja inscrita também na lista de Patrimônio Mundial. O governo chinês exorta os arqueólogos e eruditos nacionais a fazer cooperação com seus colegas coreanos".