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(GMT+08:00) 2004-06-30 17:24:56    
Conferência em Suzhou: plataforma de diálogo das diversas culturas

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No dia 28 de junho em Suzhou, cidade chinesa, apertaram a mão as diversas civilizações representadas pelas ruínas do Homem de Beijing de mais de 500 mil anos atrás em Zhoukoudian, pela cidade de Brasília, jovem de apenas 44 anos, pelo Lago Baikal e pelo monte Kilimanjaro... A 28ª sessão do Comitê de Patrimônio Mundial da Unesco inaugurou-se em Suzhou. Durante os dez dias de reunião, os cerca de 500 representantes procedentes de mais de 100 países vêm discutindo a estratégia global sobre a preservação dos patrimônios e a convivência harmoniosa com a Natureza, avaliando mais um grupo de projetos candidatos à Lista dos Patrimônios Mundiais e discutindo o fortalecimento da cooperação e da assistência internacional neste setor.

Em 1972, a Unesco aprovou a Convenção da Preservação dos Patrimônios Culturais e Naturais da Humanidade. Até a atualidade, cento e setenta e oito países e regiões de todo o mundo se filiaram à convenção e 754 patrimônios de 129 países e regiões foram tombados na Lista dos Patrimônios Mundiais.

Um fato que desperta atenção da reunião reside em que em 48 países signatários da Convenção, nenhum sítio foi tombado como patrimônios mundiais e 65 países têm 3 patrimônios mundiais cada. "Existe um desequilíbrio na representatividade dos patrimônios mundiais", disse o presidente da conferência da Unesco, Michael Abiola Omolewa. Por isso, a Decisão de Cairns, um documento que visa resolver este problema, tornou-se um tema quente para a discussão da conferência de Suzhou. Em 2000, a 24ª sessão do Comitê de Patrimônio Mundial realizada em Cairns, Austrália, decidiu que além dos países que não tinham ainda sítios timbados como patrimônio mundial, outros países não deviam entregar mais de um projeto para ser colocado na lista dos patrimônios mundiais e esta política levava dois anos como o período experimental. No entanto, nas práticas nos últimos anos, alguns países consideram que esta política não alcançou o seu objetivo e não resolveu a questão.

Ao pretender manter o equilíbrio da representatividade dos patrimônios mundiais, o objetivo é proteger a diversidade da herança e da cultura da Humanidade. Tal como o presidente chinês Hu Jintao disse em sua mensagem à conferência: "A diversidade é uma das características fundamentais da civilização humana. Através do fortalecimento do diálogo entre as diversas culturas, os povos se entendem e se aprendem mais e se promovem a paz e o desenvolvimento de todo o mundo".

Como anfitriã, a China quer criar uma plataforma para o diálogo e o entendimento entre as diversas nações e diversas culturas.

O governo chinês dá sempre muita importância para a preservação e a transmissão de suas culturas e heranças históricas e naturais. Ao mesmo, o país estabeleceu amplas e estreitas relações de cooperação com diversos países, com as organizações internacionais do setor e com a Unesco.

"A China observa rigorosamente a Convenção de Preservação dos Patrimônios Mundiais aprovada pela Unesco em 1972, e mostra a responsabilidade de um grande país", disse o presidente do Birô Executivo da Unesco. A realização da conferência em Suzhou representa uma afirmação feita pela Unesco sobre os esforços da China na preservação dos sítios de patrimônios mundiais.

Desde a reforma e abertura, a economia chinesa se desenvolve e o poderio nacional se aumenta dia a dia. Os chineses entendem melhor sobre o desenvolvimento sustentável sócio-econômico do país e a preservação das culturas tradicionais, enquanto o governo formulou a nova concepção para a administração do país, enfatizando a importância do desenvolvimento coordenado da sociedade, incluindo a harmonia entre os seres humanos e a Natureza e entre o desenvolvimento econômico, população, recursos e ambiente, em busca do progresso total sócio-econômico, político e cultural.

A convivência harmoniosa entre os seres humanos e a Natureza é o entendimento não apenas da China sobre as relações entre os seres humanos e os patrimônios e os seres humanos e o ambiente, mas também é um entendimeto comum de todos os países.

A partir deste consenso, a conferência que se realiza atualmente em Suzhou, tem como o objetivo de preservar os patrimônios mundiais e promover o desenvolvimento comum e tomar decisões para a proteção de todos os resultados das civilizações da Humanidade.

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