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(GMT+08:00) 2004-06-29 08:38:14    
A China está preservando os patrimônios mundiais

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A 28ª sessão do Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO começou hoje(28) em Suzhou, uma bela cidade no Sul do País. Trata-se da primeira conferência internacional sobre os patrimônios mundiais a ser realizada neste país. Especialistas consideram que o evento reafirma os esforços da China na proteção dos patrimônios mundiais.
A Convenção dos Patrimônios Mundiais foi aprovada pela UNESCO em 1972. A China aderiu à Convenção em 1985, possui 29 Patrimônios Mundiais Culturais e Naturais e uma lista com mais de 100 indicações para tombamento . O diretor da Comissão Nacional da China da UNESCO, Zhang Xinsheng, atribuiu os avanços nesta área a dois motivos: os ricos recursos naturais e culturais da Nação e as medidas adotadas pelo governo chinês. Ele disse: "Penso que o fator mais importante para explicar este fenômeno seja o fato da China ter definido a premissa de proteger os patrimônios mundiais, incluindo os patrimônios naturais e culturais. As medidas de prevenção como, por exemplo, a proteção e resgate dos patrimônios mundiais, bem como sua "melhor administração e desenvolvimento" e a rigorosa proteção e a unificação dos critérios de administração dos patrimônios naturais para se alcançar o desenvolvimento sustentável. Ao mesmo tempo, o governo central melhorou a legislação relativas aos patrimônios que foram complementados pelos governos de todos os níveis.
Zhang também afirmou que "nos últimos anos, a China falhou em algumas áreas como, por exemplo, na excessiva exploração de seu potencial. Itos provocou alguns prejuízos a vários patrimônios. O governo está ciente quanto às falhas e está atento a estes casos e se esforça para solucionar os problemas através de medidas legislativas e o aumento de investimentos. Zhang também assinalou que parte da estrutura dos patrimônios mundiais chinesas são de madeira. Os casos mais notórios são o do Palácio de Verão, o Templo do Céu, a antiga cidade de Pingyao, a residência imperial de veraneio em Chengde, o conjunto arquitetônico da montanha Wudang e os jardins clássicos de Suzhou. É possível, portanto, que ocorram danos causados pela degeneração natural aos patrimônios a qualquer momento. Outro clássico exemplo é a Cidade Proibida, em Beijing. Ela possui 600 anos e grande parte de sua estrutura é muito frágil. Com o crescimento da indústria turística, o Museu da Cidade Proibida passou a receber cerca de 10 milhões de visitantes anualmente. O governo implantou em 2003 um projeto de restauração e preservação de toda a Cidade Proibida. As obras devem durar 20 anos.
Yan Hongbin, um dos responsáveis do Museu do Palácio Imperial de Beijing, disse: "Com o aumento do poder nacional, o governo vem fortalecendo a preservação para os patrimônios culturais. Anualmente, o país está destinando 100 milhões de yuans para as obras de restauração e preservação do Palácio Imperial. Elaboramos programas de curto, médio e longo prazo. O programa deve solidificar sua preservação".
O exemplo do Palácio Imperial está sendo seguido por outros patrimônios mundiais na China. O governo municipal de Beijing, por exemplo, anunciou um programa de manutenção e preservação para outros seis patrimônios mundiais na região. O mesmo se sucede em outras localidades do país.
Além de aumentar os investimentos e de fortalecer a legislação, a alta tecnologia cada vez mais desempenha um importante papel na restauração e manutenção dos patrimônios. A Cidade Proibida, novamente, pode ser citada como um grande exemplo. a digitalização de imagens está sendo empregada na catalogação do acervo histórico e cultural. Ele permite a disponibilização, o registro e o catálogo de dados sobre todo o acervo do palácio. E estes dados serão integrados num banco de dados. O especialista na preservação dos objetos culturais, Hu Chui, disse: "O Banco de dados que estamos formando abrange todo o acervo, incluindo a digitalização de imagens. É um passo muito importante para as pesquisas. Estamos investindo também na organização de uma galeria eletrônica que permitirá aos visitantes observar os detalhes das pinturas e apreciá-las mais claramente do que nas peças originais".
A alta tecnologia também está sendo empregada em outros patrimônios. Por exemplo, a estátua do Grande Buda de Leshan, a maior do mundo com 71 metros de altura, localizada na província de Sichuan é outro exemplo. Há centenas de anos, ela está exposta aa intempéries climáticas e os trabalhos de restauração e de conservação eram insatisfatórios. A tecnologia como, por exemplo, os resultados das prospecções sonoras permitiram um detalhado mapeamento da estrutura da estátua e uma radical transformação nos seus métodos de restauro e preservação. A digitalização de imagens também está sendo empregada nos afrescos das grutas Dunhuang e nas estátuas em terracota dos guerreiros e cavalos descobertas na tumba do primeiro imperador da China, Qinshihuang.
Os técnicos elaboram um programa de restauração após a análise dos ingredientes das tintas usadas no acervo e obtiveram bons resultados.
Voltamos a falar sobre a 28ª sessão do Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco, inaugurada hoje em Suzhou. Durante reunião, os participantes vão discutir a estratégia mundial para a conservação dos patrimônios mundiais e avaliar os trabalhos de preservação e administração dos patrimônios tombados em diversos países. Durante o evento, a cidade também estará abrigando uma grande exposição sobre os patrimônios mundiais e os avanços alcançados pela China nesta área.
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