A alta de preços da água tem por objetivo conscientizar a população sobre o seu valor. As estatísticas demonstram que distribuição per cápita da água doce na China é de 2,200 metros cúbicos, um quarto do índice médio mundial. Porém, em 2002, o consumo de água para cada 10 mil yuans do PIB chegou a 540 metros cúbicos, 4 vezes mais que o índice médio mundial.

Um habitante indicou aumentar o preço não é suficiente. Há que se tomar outras medidas para prevenir o desperdício nos jardins, parques e departamentos administrativos públicos.

Fan Chunxi, um executivo do Clube de Recreação Seine de Beijing expressou sua preocupação pelos negócios em balneários, saunas e massagem e sugeriu preços razoáveis para a manutenção de tais serviços.

As autoridades de Beijing já terminaram três grandes projetos em Huairou, zhangfang e Pinggu. Os investimentos superam a casa de1,14 bilhão de yuan para economizar anualmente 330 milhões de metros cúbicos de água.

Além disso, Beijing produziu este ano mais chuvas artificiais do que no ano passado. De julho a setembro de 2003, cerca de 23,77 milhões de metros cúbicos de água chegaram ao Reservatório de Miyun por intermédio das chuvas artificiais.

A escassez de água não acontece apenas em Beijing. Sobretudo, no norte do país, a seca afeta a qualidade de vida da população e a produção agrícola e industrial.

A China é um país gravemente escasso nos recursos hídricos e sua distribuição per capita não chega a 2200 metros cúbicos, cerca de um oitavo da mundial. Segundos dados, a China sofre anualmente graves perdas econômicas causadas pela seca, no valor de 35 bilhões de dólares.

Segundo fontes do Ministério de Recursos Hídricos, a China se converterá num país que deve poupar água nos próximos 20 anos, para concretizar o equilíbrio dos recursos hídricos entre o abastecimento e o consumo.

Somente com base nisto, todo o país, inclusive Beijing manterá um desenvolvimento sustentável.