A China quer que a "Vida do Rei Gessar" ou "Rei Gessar", a epopéia mais extensa do mundo, forme parte da lista de Patrimônio Cultural Intangível da UNESCO.
O centro de estudo de poesias épicas da Academia de Ciências Sociais da China, que está cooperando com estas províncias e municípios para sintetizar a epopéia de mil anos para apresentar ao Ministério da Cultura da China antes do dia 10 de junho, logo apresentará a obra para a UNESCO, destacou Jiangbian Gyatso, um especialista em poesia.
O poema épico tibetano é composto por 12 volumes com mais de um milhão de linhas e mais de 20 milhões de palavras.
Este poema, criado há mais de mil anos no Tibet, relata a história de um antigo rei tibetano que venceu os líderes de outras tribos tibetanas e criou um Tibet estável, pacífico e feliz e se converteu na poesia épica mais longa do mundo, seguida pela poesia grega de Homero e a Muhabharata, a famosa poesia épica hindu.
A vida do Rei Gessar é considerada como uma "épica vida", pois é divulgada de oralmente durante mais de mil anos e transmitida nas regiões tibetanas.
O mais atrativo da epopéia é que toda a história elogia a justa e bondade e castiga os criminosos, disse Jiangbian Gyatso.
No passado, os artistas que a recitavam e cantavam a epopéia só podiam viver como mendigos e este arte havia sido desaparecido como ruídos de mendigos.
A partir de 1979, a China criou institutos especiais para preservar e compilar a epopéia, incluindo o trabalho de investigação em um importante programa científico do plano de desenvolvimento nacional. Atualmente, há cerca de 140 artistas que podem narrar ou cantar a grande obra em toda a China e estas personalidades estão recebendo atenção e cuidados do governo. A epopéia "Vida Rei Gessar" foi gravada em mais de 300 fitas. Foram recolhidas 300 manuscritos e cópias gravadas em madeira e 62 volumes da versão tibetana. Três milhões da cópia da epopeia foram lançadas. Foram publicados ainda mais de 20 volumes da epopéia em versão chinesa e alguns deles foram traduzidos para inglês, japonês e francês. "Tudo o que foi feito não tem precedentes na história da proteção cultural tibetana, disse Jiangbian Gyatso. O perito expressou sua confiança sobre o pedido da inclusão da epopéia na lista do patrimônio cultural intangível da UNESCO e assinalou que a "Vida do Rei Gessar" tem sido designada pala UNESCO para as atividades da celebração do milênio e também a reconheceu como um importante patrimônio cultural. O resultado do pedido sairá este final de ano.
Atualmente a China só tem dois tipos de arte incluidos na lista de Patrimônio Cultural Intangível da UNESCO, a Ópera Junqu e um antigo instrumento musical.
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