Arqueólogos chineses descobriram recentemente fragmentos de uma pintura em seda numa tumba que data mais de mil anos na Região Autônoma da Mongólia Interior, norte da China. Os fragmentos da pintura foram descobertos numa tumba da Dinastia Liao(916-1125) .
Diferentemente dos afrescos descobertos em todas as outras tumbas da mesma dinastia, foi descoberto um rolo único de pintura que, provavelmente, foi a obra favorita de seu dono, disse o diretor do museu local, Shao Guotian. É segunda vez que os arqueólogos acham este tipo de pintura. O primeiro descoberto aconteceu na província de Liaoning. Naquela pintura só tinha desenhos de coelhos ou flores, mas nesta segunda pintura aparecem cavalos, explicou Shao.
Esta pintura é a primeira que retrata este animal, amigo íntimo dos Qitan nômades e poderia dar algumas pistas sobre o cotidiano desta etnia.
Na mesma tumba, arqueólogos também desenterraram um sutiã dourado preenchido de algodão com um delicado desenho e muito similar às que utilizam as mulheres de hoje.
Em duas tumbas da Dinastia Liao, Shao e seus colegas desenterraram mais de 30 peças de cerâmica, incluindo taças e panelas talhadas com decorações tradicionais chinesas como fenex e peonias.
Gao Guotian afirmou que arqueólogos deverão fazer escavações em mais de 90% das tumbas da Dinastia Liao na Região da Mongólia Interior.
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