Segundo a Agência de Notícias Xinhua informou ontem(16), uma missão empresarial do Brasil chegou ontem a Shanghai, a maior cidade industrial e comercial da China.
Os empresários pretendem ampliar suas exportações à China, as quais se concentram no setor agropecuário, disse o secretário de Comércio Exterior, Ivan Ramallo.
"Nossa expectativa é que novos produtos passem a figurar na pauta de exportações para a China no segundo semetre deste ano", disse.
A visita dos empresários à China é coordenada pela Agência de Promoção de Exportações do Brasil (Apex-Brasil) do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Apesar de que o balanço comercial com a China é superavitário para o Brasil, a maior parte das exportações brasileiras são de produtos básicos, de baixo valor agregado.
"Com as importações brasileiras da China ocorreu o contrário, importamos produtos de alto valor agregado", explicou Ramallo, pelo que o governo quer incluir nas exportações produtos manufaturados.
O comércio entre o Brasil e a China aumentou de 550 milhões de dólares em princípios da década de 90 do século passado, a 6,8 bilhões em 2003.
Em maio último, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou durante uma semana a China acompanhado de uma delegação de mais de 400 pessoas, entre dirigentes políticos e homens de negócios.
Vários embarques de soja procedentes do Brasil foram recusados por compradores chineses por causa de que contêm grãos contaminados por fungicidas.
Embora a situação cria dificuldades para o setor brasileiro do agronegócio, os empresários e o governo brasileiro apostam a amplição de suas exportações à China, o maior mercado do mundo.
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