China está trabalhando arduamente para proteger os animais selvagens que se encontram à beira de extinção e seus habitats.
Segundo informações da Administração Estatal de Silvicultura, 85% das espécies selvagens estão agora protegidas.
Numa conferência nacional realizada hoje em Haikou, capital da província de Hainan, a segunda província insular da China depois de Taiwan, funcionário desta Administração disseram que um crescente número de reservas natural no país tem proporcionado bom ambiente de habitats para a vida silvestre e as diversas espécies de plantas.
Em fins de 2003, a China já estabeleceu 1 538 reservas naturais com uma área de 118 milhões de hectares, 12.3% do total do território terrestre da China, o que contribuiu para o crescimento de diversas espécies de animais silvestres à beira de extinção e de de plantas, incluindo o panda gigante, a íbis vermelha, o jacaré chinês e o texugo.
Algumas espécies silvestres estão à beira de extinção, devido à caça ilegal, pesca ilícita, exploração florestal e tráfico.
"Se não tomamos medidas efetivas para deter estas ações ilegais o mais rapidamente possível, algumas das indústrias relacionadas serão prejudicadas".
As autoridades florestais da China lançaram no ano passado uma série de campanhas contra a caça ilegal, o corte de árvores e o tráfico de vida silvestre e plantas. Numa operação "tempestade da primavera", a Administração Estatal de Silvicultura registrou aproximadamente 9 mil casos para a investigação e capturou mais de 900 mil peças.
Entretanto, a Administração Estatal de Silvicultura dará maiores esforços para desenvolver a criação artificial e adoção da vida silvestre e plantas para aliviar a pressão na proteção natural. Até agora, foram construídas mais de 18 mil bases para a proteção natural de animais e plantas.
Os dados fornecidos pela Administração Estatal de Silvicultura mostram que das 640 espécies de animais selvagens e plantas que se encontram à beira de extinção registradas pelas Nações Unidas, 156 espécies estão na China.
Devido aos recursos insuficientes, à destruição dos habitats naturais das espécies silvestres e à pesca ilícita, a China poderá perder entre 15 a 20% de suas espécies, uma cifra maior que o nível mundial de 10 a 15 por cento.
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