Segundo a Agência de Notícias Xinhua informou de Brasília, a segunda maior reserva indigena do Brasil corre o risco de ser dizimada por uma infecção aguda de hepatites que é generalizada pela união dos virus B e delta que ataca o figado do ser humano.
Em 20 anos, a população indigena do Vale de Javari no Estado do Norte de Amazônas está senda ameaçada a desaparecer por esse mal, alertou o presidente da Coordenação das Organizações indigenas de Amazonia brasileira, Jacinaldo Satere-Mawe.
No ano passado, 15 indigenos de diferentes populações morreram vítimas do Sindrome Febril Ictero Hemorragico Agudo, referiu a Agência Estatal de Notícias do Brasil.
A reserva do Vale de Javari é a segunda maior reserva do país com o tamanho de Portugal onde habita 3500 índios das etnias Kanamari, Kulina, Matis, Mayuruna e Marubo.
O médico Thor Dantas, especialista em enfermidades tropicais do Hospital Geral das Clínicas do Rio Branco do Estado de Acre, afirmou que a região apresenta um alto grau de infecção por diversos tipos de virus de hepatites, como o delta.
O Virus Delta, que só se manifesta no organismo quando vincular-se com o virus tipo B, poderá causar resultado fatal na maioria dos casos.
A hepatite delta se manifesta com febre, hemorragia generalizada e outros sintomas. Só com prevenção através de vacinas e o uso de preservativos podem salvar a vida.
A Fundação Nacional de Índios (Funai), responsável da saúde dos índios, é acausada por comunidades do Vale de Javari por omissão na atenção dispensada às vítimas com o Sindrome agudo.
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