Há muitas razões para desejar visitar a China, pois é uma das culturas mais antigas, a economia de desenvolvimento mais rápido no mundo e um dos poucos países que mantêm o regime socialista. O que é que atrai a gente a viver e trabalhar na China? Para aproveitar a oportunidade econômica, aprender a língua e cultura chinesas, ou ajudar os pobres informados com frequência e simpatia pela mídia ocidental?
Ultimamente, a reportagem de nossa Rádio teve entrevistas com vários funcionários da Administrração Estatal de Especialistas Estrangeiros, Associação de Intercâmbio Internacional de Pessoal e Escritório de Assuntos Estrangeiros do Município de Beijing, para discutir sobre a política chinesa em relação ao empregados estrangeiros 0e oferecer certa guia aos que desejam estabelecer-se na China durante curto ou longo tempo.
Em 2001, segundo estatísticas, havia aproximadamente 60 mil empregados estrangeiros na parte continental da China, com registros no Ministério de Trabalho e Seguridade Social e suas dependências locais. Embora eles sejam identificados pela licença de trabalho de estrangeiro, emitida pelo dito ministério, há também "especialistas estrangeiros, que possuem uma identificação equivalente, conhecida como Certificado de Especialista Estrangeiro expedido pela Administração Estatal de Especialistas Estrangeiros. Só no ano passado, foram emitidos cerca de 20 mil certificados de especialista estrangeiro. E no ano passado, a China tinha um total de 250 mil especialistas estrangeiros, além de 190 mil pessoas das Regiões Administrativas Especiais de Hong Kong e Macau e da província de Taiwan, que vieram a trabalhar por certo tempo.
Por tanto, é difícil dizer exatamente quantos estrangeiros trabalham agora na parte continental da China. O país atrai mais e mais estrangeiros, mas este mercado especial de recursos humanos está longe de ser maduro e regulamentado. Os turistas e estudantes estrangeiros, cujos números alcançam respectivamente 70-90 milhões e 86 mil, cada ano, não têm permissão para trabalhar na China. Porém, muitos deles estão trabalhando como maestros, assessores, escritores, etc.
Por isso, o governo deve esforçar-se em matéria de lei e administração para criar um "mercado de recursos humanos estrangeiros" de melhor funcionamento. Na opinião de Li Bei, sub-diretor do Departamento de Regulamentos desta Administração, isto faz importante parte do empenho de sua entidade.
Segundo o plano de trabalho de 2004 desta Administração, uma das suas principais tarefas é implementar a estratégia nacional de recursos humanos, a qual prioriza a introdução de talentos do exterior. Isto se deve levar a cabo, conforme a demanda doméstica, com a finalidade de promover e melhorar o mercado de recursos humanos.
A "demanda doméstica" é importante. Ao mesmo tempo que acolhe os talentos estrangeiros, a China também deve tomar em conta sua própria demanda e elaborar políticas preferenciais para com estes profissionais. "Necessitamos profissionais forasteiros para que nos ajudem nos campos da tecnologia informativa, a biotecnologia, os novos materiais, a manufatureira avançada e a indústria aeroespacial, as finanças, a legislação, o comércio internacional e a administração dos assuntos científicos e tecnológicos", disse Li Bei.
A Administração tem muito a fazer para atrair mais profissionais estrangeiros. Uma forma básica consiste me melhorar o ambiente de investimento, de trabalho e social para eles, e em proporcionar paquetes de compensação competitiva. Já foram formuladas e postas em execução as medidas sobre o proporcionamento de facilidades de entrada e residência aos investidores e profissionais estrangeiros de alto nível para criar melhor ambiente através dos serviços administrativos convenientes.
Além disso, a Administração Estatal de Especialistas Estrangeiros aspira por objetivo acelerar o fomento de um mercado de intercâmbio internacional de talentos mais eficientes e profissional, o qual também é o desejo de muitos estrangeiros. Desta maneira, os estrangeiros podem conhecer mais esta economia em ascensão e as enormes oportunidades que existem no país.
Parece que estes princípios guia do governo central surtiu certo efeito no trabalho prático de operação a nível local, especialmente nas cidades grandes como Beijing, Shanghai e Shenzhen, donde há um grande número de estrangeiros. Beijing, por exemplo, mostra sua determinação de aplicar esta política, adotando medidas, de acordo tanto com suas realidades como com a prática internacional, familiar para a maioria dos estrangeiros, disse Yang Liuyin, diretor do Escritório de Assuntos Estrangeiros do governo municipal de Beijing.
Uma das suas medidas principais é a abertura de um sitio web especial para os estrangeiros que vivem na cidade
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