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(GMT+08:00) 2004-05-06 20:39:14    
União Europeia passará a ser o maior parceiro comercial da China

cri

Que impacto produzirá a expansão da União Europeia ao leste nas relações econômicas e comerciais entre a China e a União Europeia é um dos temas mais abordados nos departamentos governamentais, instituições de investigação e empresas da China.

Segundo as estatísticas levantadas pela China, em 2003, o volume do comércio entre a China e a União Europeia rompeu pela primeira vez a barreira de 100 bilhões de dólares americanos, chegando até 125 bilhões e 200 milhões, o que significa um incremento maior que o comércio sino-japonês e o comércio sino-americano. Na atualidade, a UE é o terceiro parceiro comercial da China, apenas depois do Japão e Estados Unidos. Segundo cálculos, a UE passará a ser o segundo parceiro mais importante da China.

Xiao Youfu, catedrático e diretor do Centro de Investigação de Cooperação Econômica entre a China e a UE da Universidade de Relações Econômicas e Comerciais com o Exterior, afirmou que em 2004, a UE se converterá no primeiro parceiro comercial da China.

Luo Hongbo, investigador do Instituto de Investigação dos Assuntos Europeus, anexo à Academia de Ciências Sociais da China, sustentou que a expansão da UE até o leste criará uma nova oportunidade para as relações econômicas e comerciais entre a China e a UE. Isto se deve a que graças a sua expansão das empresas chinesas enfrenta mercado maior que funciona da forma unificada e regulada e somente com a entrada num dos países integrantes da UE, os produtos chineses poderão entrar nos mercados dos demais países. As empresas chinesas têm negócios relativamente amplos nos novos países integrantes da UE, a expansão da UE lhes proporcionará oportunidades parfa entrar no mercado dos velhos integrantes. Com a expansão da UE, sua política comum e seus regulamentos unificados no terreno comercial para as operações empresariais são aplicáveis para os novos membros, o que simplifica a tramitação que tem que realizar as empresas chinesas em seu trato com todos os 25 países-membros da UE.

Luo indicou que com a expansão da UE até o leste, os novos integrantes baixarão em grande medida as tarifas alfandegárias. Atualmente, as tarifas alfandegárias dos 10 novos países integrantes são mais altas que a média dos países originais para os produtos industriais (3,6%). Tomamos o exemplo o caso da República da Eslovaquia: suas tarifas alfandegárias abarcam as gerais, as mais favorecidas e as preferenciais. Em 2002, as tarifas mais favorecidas da Eslovaquia eram de 5,77%, que eram relativamente baixas. Outro exemplo, as tarifas básicas mais favorecidas da Letónia eram de 15%. Com sua incorporação à União Europeia, as tarifas comuns da UE são aplicáveis para estes países, o que ajuda a baixar os custos de negócios das empresas chinesas em seu trato com os novos países integrantes.

Luo opinou que com o desenvolvimento econômico, os novos países integrantes elevarão a renda de seus habitantes, o que traduz num aumento de seu poder aquisitivo. Especialistas da UE estimam que a expansão da UE até o leste permitirá aos novos integrantes acelerar o desenvolvimento anual de sua economia em 1,3-2,1 pontos percentuais. Os produtos chineses tem uma competitividade e uma atração relativamente grande nos novos países integrantes. Pode-se prever que graças à elevação do nível de vida dos habitantes dos novos integrantes, se aumentará a demanda pelos produtos chineses.

Luo assinalou que depois da expansão da UE, como resultado do aumento rápido dos ingressos dos habitantes dos dez novos integrantes, é possível que o custo dos produtos aumentará com maior velocidade que na China. Por isso, os produtos chineses poderão manter sua competitividade em matéria de preços.