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(GMT+08:00) 2004-04-20 15:32:59    
Tecnologia digital contribui para preservação da Cidade Proibida

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O Museu do Palácio Imperial de Beijing, mais conhecido como a Cidade Proibida, é o maior conjunto arquitetônico de madeira existente atualmente em todo o mundo e também é o maior museu na China. Nos últimos anos, com o aumento de turistas, os trabalhos de preservação e administração deste patrimônio cultural enfrentam uma pressão cada vez maior. A fim de aliviar a sobrecarga de visitantes, a tecnologia digital contribuirá para solucionar os novos problemas.
Construída em 1406, a Cidade Proibida foi o palácio imperial nas dinastias Ming e Qing, as últimas dinastias feudais da China, que existiam entre os anos de 1368 e 1911 e abrigou, durante este período, vinte e quatro imperadores. Durante quase 500 anos, eles deixaram inúmeras preciosidades culturais e históricas. Em 1912, o Palácio Imperial tornou-se um museu e abriu-se ao público.
Atualmente, o Museu reserva mais de um milhão de objetos culturais, incluindo objetos de porcelana, bronze, pintura, móveis e grande quantidade de utensílios de vida, sem contar ainda o próprio conjunto arquitetônico e as peças de escultura e afrescos como adornos das residências imperiais.
O Palácio Imperial está sempre coberto de mistério e é um dos pólos turísticos de Beijing. Nos últimos anos, com o desenvolvimento do turismo, ele recebeu cerca de 10 milhões de visitas anuais, por um lado, e por outro, a antiga estrutura de madeira e taipa, uma das mais importantes características das construções antigas da China, se deteriora diariamente, além das influências causadas pelos grandes multidões de visitas. O senhor Yan Hongbin, alto administrador do Museu do Palácio Imperial expressou sua preocupação a nossa reportagem: "os objetos culturais e históricos da Cidade Proibida ocupam um décimo dos em todo o país e muitos são famosos mundialmente como, por exemplo, a pintura Panorama do Rio na Temporada de Qingming", a "Pintura de Cinco Bois" etc. Com o desenvolvimento do turismo, o museu recebe um número crescente de visitantes. Chamamos isso como uma abertura "impactante", porque o número de visitas cresce continuamente".
Apesar de ter adotado uma série de medidas, segundo Yan Hongbin, por exemplo, abrem-se mais partes do museu com o fim de descentralizar os visitantes e são colocadas mais grades de proteção, a situação continua muito séria. Levando em consideração o inestimável valor dos acervos culturais e históricos, a Administração do Palácio Imperial começou a aplicar tecnologias modernas na preservação do patrimônio.
O Centro de Documentação do Museu do Palácio Imperial se responsabiliza pelos trabalhos de informatização do museu. Segundo Hu Chui, vice-diretor do Centro, o núcleo dos trabalhos de informatização reside em criar um banco de dados através das tecnologias audiovisuais, com dois objetos, um, facilitar a pesquisa científica e outro, preservar os dados possíveis de se perder no decorrer do tempo. Segundo Hu, o trabalho tem obtido resultados preliminares. Hu Chui disse: "A cada mostra, a peça antiga é capaz de ser prejudicada. Mas, um sistema de informática reúne todos os dados inclusive imagens, possibilitando mais acesso ao banco de dados virtual e menos visita aos depósitos de peças reais".
Segundo Hu Chui, na fase atual, o banco de dados digital do Museu Palácio volta-se principalmente a administradores e pesquisadores e num futuro próximo, será aberto ao público. No site de internet criado pelo museu, estão exibidos mais de 4 mil fotos bem nítidas das peças antigas. Quanto à arquitetura antiga, o Museu, em cooperação com uma empresa japonesa, planeja preservar todas as construções antigas na Cidade Proibida, através da tecnologia de remodelação em três dimensões.
Hu Chui reconhece que o trabalho de preservação da Cidade Proibida representa um processo prolongado, porque muitas preciosidades, especialmente objetos de porcelana e pinturas têm mais de mil anos de história, estão sob a proteção de um sistema rigoroso de segurança, além de requerer maiores cuidados no processamento digital. Ele disse: "A Cidade Proibida é um imenso acervo de tesouros culturais e o trabalho de catalogação digital encontra-se na sua fase inicial. Até o momento, o banco de dados digital cobre mais de 400 mil peças antigas, e procuramos incluir nele, dentro de dois ou três anos, todas as informações sobre a coleção, circulação e exposições de todos os objetos históricos no Museu".
Com o fim de preservar melhor o Palácio Imperial em Beijing, o governo chinês começou a destinar uma verba exclusiva a partir do ano passado, para o projeto de manutenção que deverá levar 20 anos.
Se você quiser conhecer na internet o Museu do Palácio Imperial em Beijing, pode visitar o site www.dpm.org.cn. Além de versão em chinês, tem ainda páginas em inglês e japonês e muitas imagens lindas. Se tiver interesse, pode ainda acessar os jogos para recompor desenhos da Cidade Proibida ou colocar as fotos como o fundo de seu computador.
Para obter mais informações sobre o Palácio Imperial, pode visitar o site em português da Rádio Internacional da China: www.cri.com.cn
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